Outubro Rosa – Mês de conscientização do câncer de mama
São Paulo, 27 de setembro de 2023
– De acordo com estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer),
para o triênio de 2023 a 2025 são esperados que o país registre 73.610
casos novos de câncer de mama, um risco estimado de 66,54 casos novos a
cada 100 mil mulheres. Só em 2020, o Brasil registou quase 18 mil mortes
por câncer de mama, que equivale a um risco de 16,47 mortes por 100 mil
mulheres. Há
três décadas outubro é conhecido mundialmente como o mês de
conscientização sobre o câncer de mama e, apesar da campanha já estar
consolidada no Brasil, muitas mulheres ainda têm dúvidas sobre o que é
verdade e o que é mito a respeito da doença. Pensando nisso, o Centro
Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, esclarece
quais são mitos e verdades sobre o câncer de mama. - Menopausa e reposição hormonal não trazem risco para o câncer de mama
Verdade para menopausa e falso para reposição hormonal A menopausa
é um processo natural que ocorre com todas as mulheres e equivale ao
último período menstrual. O período antes, durante e depois desta última
menstruação chama-se climatério, que é quando ocorre a diminuição
progressiva da função ovariana e da produção do estradiol e da
progesterona. Este processo é natural e não está relacionado a um
aumento do risco de câncer de mama. No entanto, ele acarreta uma série
de sintomas devido à diminuição dos hormônios femininos, como ondas de
calor, irritabilidade, alterações do humor, alterações vaginais,
diminuição de libido, aumento do risco de osteoporose, entre outros.
Já a reposição hormonal
é uma estratégia extremamente potente para combater estes sintomas.
Infelizmente, na década de 2000, a reposição hormonal foi realizada sem
um correto controle e acompanhamento médico e se tornou um fator de
risco para o desenvolvimento de câncer de mama, com aumento do risco
relativo entre 10 % e 20% em comparação a mulheres que não fizeram
reposição hormonal. Para a realização segura de reposição hormonal, a
mulher deve ser informada dos riscos e benefícios de tal estratégia e
manter sempre acompanhamento profissional médico especialista. - Os chamados chips da beleza previnem o câncer de mama
MITO Chips
da beleza são chips subcutâneos que liberam de forma lenta e
progressiva hormônios, principalmente a testosterona, que no fígado é
metabolizada e uma parte se torna estrogênio, o principal hormônio
feminino. Por ser uma exposição com pouco controle e a longo prazo, há
sim um risco aumentado de desenvolvimento de câncer de mama. - Uso de anticoncepcional causa câncer de mama
Parcialmente verdade Alguns
estudos têm demonstrado que o uso a longo prazo de anticoncepcional
oral pode aumentar o risco de câncer de mama. Porém, este aumento de
risco é muito pequeno quando comparado com pacientes que não usam o
anticoncepcional oral Vale lembrar que anticoncepcional oral é uma forma
de anticoncepção altamente eficaz e que seu uso também pode ser
extremamente bem-vindo em condições como endometriose ou distúrbios
hormonais. O seu uso não deve ser contraindicado, mas as pacientes devem
ser informadas e discutir com seu médico, de forma individualizada,
qual a melhor forma de contracepção. - Hereditariedade aumenta em 80% as chances de desenvolver câncer de mama
VERDADE Fatores
genéticos correspondem à 12% dos casos de câncer de mama e aumentam em
80% as chances do desenvolvimento da doença. O mapeamento genético pode
ser importante aliado na prevenção e no tratamento em casos do tipo.
O
mapa pode ser feito por qualquer pessoa por meio de uma coleta de
sangue, saliva ou qualquer outro fluido que contenha material genético,
entretanto, a análise se dá por meio de sofisticadas técnicas de
laboratório e é indicada para pessoas que tenham histórico de doenças
genéticas em familiares. - Próteses de silicone aumentam o risco de câncer
MITO Não há relação do uso de próteses mamária de silicone com o risco de desenvolvimento de câncer de mama. - Usar desodorante antitranspirante causa câncer de mama
MITO Muito
se fala sobre a relação entre os sais de alumínio, presentes na
formulação de alguns desodorantes, e o aumento do risco de
desenvolvimento do câncer de mama. Mas não há com o que se preocupar.
Até hoje, nenhum estudo científico conseguiu estabelecer relação entre o
uso desse produto e o risco de desenvolver a neoplasia. Além disso, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que o produto é
seguro e que não existe relação entre a substância e o desenvolvimento
do tumor. - A prática de atividades físicas pode ajudar a prevenir o câncer de mama
VERDADE A
atividade física, quando praticada regularmente (no mínimo três vezes
por semana com duração mínima de trinta minutos), traz diversos
benefícios a curto e longo prazo para qualquer pessoa. Para prevenir o
câncer de mama as mulheres devem iniciar uma mudança de hábitos em sua
rotina, como praticar atividade física regularmente, ingerir alimentos
saudáveis e realizar os exames preventivos, como a mamografia. - Usar sutiã apertado causa câncer
MITO Não
há embasamento científico que relacione o uso de sutiãs apertados e o
surgimento do câncer de mama. Há uma falsa ideia de que o sutiã comprime
os vasos sanguíneos, acumulando assim toxinas na mama, porém não há
base para essa afirmação. - Todos os nódulos da mama são câncer
MITO A
maioria dos nódulos na mama correspondem a lesões benignas ou cistos.
Achando um nódulo, não se desespere e consulte um médico. - Mulheres que amamentam têm menos chances de desenvolver câncer de mama
VERDADE Uma
das orientações do Ministério da Saúde para prevenção do câncer de mama
é o aleitamento materno. Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria
(SBP) mostram que o risco de desenvolver câncer de mama é cerca de 22%
menor em mulheres que amamentaram.
Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz Fundado
em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão
Oswaldo Cruz é um centro hospitalar de grande porte e referência em alta
complexidade. Prestes a completar 126 anos, oferece aos pacientes
acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no
atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission
International (JCI), principal agência mundial de acreditação em saúde.
Com corpo clínico renomado, formado por mais de 5 mil médicos
cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país, o
Hospital tem capacidade total instalada de 806 leitos, sendo 583 deles
na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua na área
pública como uma das Entidades de Saúde de Reconhecida Excelência (ESRE)
do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único
de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde. Hospital Alemão Oswaldo Cruz – Link Informações para a imprensa Conteúdo Comunicação Gabriel Brito – gabriel.brito@conteudonet.com (11) 99013-8097 Paula Lima – paula.lima@conteudonet.com (11) 94193-4126 Rita Nogueira – rita.nogueira@conteudonet.com (11) 97577-1229 Maria Teresa Moraes - mariateresa.moraes@conteudonet.com (11) 99575-5872 Roberta Montanari - robertamontanari@conteudonet.com Claudio Sá - claudio.sa@conteudonet.com Comunicação Corporativa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz Denise Burgarelli – dburgarelli@haoc.com.br Michelle Barreto – msbarreto@haoc.com.br |
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