MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Carlos Cardoso lança Coragem, pela Editora Record


O lançamento será dia 17 de outubro, às 18h, na Livraria da Travessa de Ipanema, Rua Visconde de Pirajá, 572, Rio de Janeiro, às 18h, com sessão de autógrafos do poeta e uma mesa com o ensaísta, poeta, crítico e membro da ABL Antônio Carlos Secchin e o poeta, letrista, dramaturgo, roteirista e também membro da ABL Geraldo Carneiro. 

Com poemas fortemente articulados entre si e de vocação minimalista, livro evidencia a feitura poética de Carlos Cardoso e a maneira peculiar com que ele trabalha os temas, as palavras e seus significados, que o coloca entre o que há de melhor sendo feito na poesia brasileira contemporânea.

A seleta de poemas de Coragem pode bem ser iniciada pela comparação com dois de seus títulos anteriores, Melancolia (2019) e Sol descalço (2021), segundo escreveu Celia Pedrosa no posfácio do livro. Em Coragem, o autor evidencia sua força poética trabalhando o contraste entre a abstração e a concretude, entre afetos distintos, como também entre pensamento e visualidade – esta entendida como efeito de um trabalho que transforma o visível em imagem.

No texto do posfácio do livro, a professora e pesquisadora Celia Pedrosa diz que “o trabalho poético de Carlos Cardoso, pela superação de dicotomias convencionais, alimenta algumas importantes tendências da poesia contemporânea. São elas: o reinvestimento no lirismo, força afetiva de subjetivação, que impulsiona a relação reflexiva entre um eu desacomodado e o mundo belo e violento”.

Para a ensaísta e escritora Heloisa Buarque de Hollanda, que é uma das que escreve na orelha do livro: “A poesia de Carlos Cardoso, antes de mais nada, é uma técnica de sobrevivência. Sua ligação visceral com a escrita permeia a sua vida. Carlos Cardoso se comunica através da poesia, sobrevive através da poesia.”

E, ainda, nas palavras de Marco Lucchesi, escritor e membro da ABL, que também assina o texto de orelha: “Carlos Cardoso parte do despojamento da poesia descalça, que se nutre da economia de meios para atingir um tônus pluridimensional, na ironia diante do mundo e na álgebra, capaz de indicar a delicada ligação entre mundo e liberdade.”

Carlos Cardoso é um poeta-engenheiro carioca, mas foi na poesia que encontrou os verdadeiros traços da existência, seja do eu, seja do mundo ou da junção deles. Poeta premiado, recebeu pelo livro Melancolia (2019) o Prêmio Especial da UNESCO na Jornada Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento entre os Povos, o Prêmio da Federazione Unitaria Italiana Scrittori, o Prêmio Especial da Cidade de Roma, a Medalha Pedro Ernesto, da Prefeitura do Rio de Janeiro, e o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor livro de poesia de 2019. Seus poemas foram traduzidos e publicados em países como França, Espanha, Itália, Portugal, Estados Unidos, México, Colômbia, Bulgária, Ucrânia e outros.

 

Como proposta de inserção do livro em outras áreas artísticas, algumas poesias da obra Melancolia ganharam leituras em vídeos de atores como Othon Bastos, Patrícia Pillar, Malu Mader, Marco Ricca e o cantor e escritor Tony Bellotto.

No lançamento oficial do novo livro de Carlos Cardoso, serão apresentadas novas leituras em vídeos de alguns poemas de Coragem feitas pelos artistas Patrícia Pillar, Malu Mader e Tony Bellotto.

Trechos de poesias de Coragem

 

O Mirante 

“Não, não é nada além do que/não pode ser, tudo que plantei/no infinito regado a sonhos/ficou para trás. É noite!/Do mirante, nada.”

Poeta-Engenheiro (Homenagem a João Cabral de Melo Neto)

“João, somos poetas-engenheiros,/e sobre o limite das derivadas/compartilhamos a integral/quando percorremos nossos versos/falando no silêncio/e edificando com as palavras,/percorremos as cidades/em uma nuvem carregada/de imaginação,/com um pouco de maestria/e muito de emoção.”

Legítimo

“Meus sonhos se repetem,/sempre você./Nossa casa é fotografia/a me acompanha,/paredes aplumadas, tetos esguios/paisagem de frente/no fundo da noite que alivia a saudade/e a tristeza de quando parti/e não poderia/retornar.”

@carloscardosooficial
Carlos Cardoso
carloscardosopoeta

Informações para imprensa:

Flávia Miranda /Maria Clara Moura

ProCultura – Assessoria de Imprensa

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