MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 28 de agosto de 2022

Gilmar Mendes defende decisões de Moraes contra empresários considerados “golpistas”

 


Gilmar Mendes defende operação da PF autorizada por Moraes contra  empresários

Gilmar reclama das ameaças que os ministros recebem

Marcio Dolzan
Estadão

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirma ter “confiança” que a operação autorizada pelo colega Alexandre de Moraes contra oito empresários bolsonaristas baseou-se em “informações consistentes”. Gilmar lembrou o trabalho desenvolvido nos últimos três anos no inquérito sobre as fake news e depois disse que ninguém quer “que se formem milícias efetivas para atacar a democracia”.

“Eu não fiz nenhum exame, obviamente, até porque a matéria não foi submetida ao tribunal. Mas, considerando todas as ações que têm pautado o ministro Alexandre, eu acredito que foi bem embasado”, declarou Gilmar.

GOLPE DE ESTADO – A decisão de Moraes foi baseada em conversas de Whatsapp reveladas pelo portal Metrópole mostraram que alguns empresários defendiam que seja dado um golpe de Estado, caso o vencedor da eleição presidencial seja o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.

Repórteres perguntaram a Gilmar Mendes se haveria a possibilidade de ter havido abuso na operação de busca e apreensão determinada por Moraes, mas o ministro afirmou ter confiança no trabalho da Corte. Ressaltou também que as dúvidas serão dirimidas quando o inquérito deixar de ser sigiloso.

O magistrado chamou atenção para a “delicadeza” do trabalho de Alexandre de Moraes como relator. “Quando ele começou, em 2019, nós vivíamos sob permanente ameaça. Todos os domingos, tínhamos aquelas manifestações em frente ao Supremo Tribunal Federal (nas quais se pedia o fechamento do STF e golpe militar). Foi nesse contexto que se concebeu o inquérito das fake news.”

AMEAÇAS REAIS? – Quando lhe perguntaram se conversas de WhatsApp podem ser consideradas ameaças, Gilmar Mendes afirmou que “que tudo “depende do tipo de conversa”.

“Se as pessoas iniciam atos preparatórios, por exemplo, para fazer um ataque a uma instituição, um ato terrorista, certamente não é mera conversa”, ressaltou.

Gilmar também defendeu o processo eleitoral brasileiro e as urnas eletrônicas. Para ele, as dúvidas que bolsonaristas têm levantado sobre elas não se sustentam em fatos.


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