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sábado, 1 de janeiro de 2022

RussaKamaz considera usar presidiários para montar caminhões

 

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Russa Kamaz considera usar presidiários para montar caminhões

Há escassez de trabalhadores na Rússia. Pelo menos é isso o que a fabricante de caminhões Kamaz está percebendo por lá. Por conta disso, a empresa considera a contratação de presidiários para as linhas de montagem.

Segundo o CEO da Kamaz, Sergei Kogogin, os presidiários podem ser a solução para completar a mão de obra. O executivo disse “Estamos avaliando como aplicar o programa (de trabalho) desenvolvido pelo Serviço Penitenciário Federal”.

Localizada há 900 km a leste de Moscou, Naberezhnye Chelny é a fábrica principal da Kamaz, que reúne atualmente 24.000 funcionários, mas a empresa precisa de mais 4.000 pessoas.

Russa Kamaz considera usar presidiários para montar caminhões

Já tendo contratado imigrantes do Uzbequistão, a Kamaz – que tem 47% do controle com o grupo Roztec e 15% da Daimler  – agora pensa em usar a força de trabalho que está ociosa nas prisões russas.

O problema da falta de mão de obra na Rússia se deve às restrições por conta da pandemia de coronavírus, que levou muitos trabalhadores de ex-repúblicas soviéticas a voltar para seus lugares de origem.

Com isso, o governo russo decidiu abrir um programa para usar presidiários como força de trabalho auxiliar no país e a Kamaz tem enorme interesse nesse caso.

O Serviço Penitenciário Federal, contudo, reiterou que o programa não terá características como as dos Gulag´s, que eram os campos de trabalho forçado da União Soviética, geralmente localizados na Sibéria.

Russa Kamaz considera usar presidiários para montar caminhões

Moscou também avaliou o uso de presidiários para construir ferrovias pelo país. No entanto, o programa do Serviço Penitenciário Federal não revelou em quais condições os presos serão usados nesses serviços.

A questão do uso de presidiários é um tanto polêmica, especialmente nos EUA, onde várias empresas se utilizam dessa mão de obra, fornecida pelo governo federal e estados.

No Brasil, existe um programa de trabalho de presidiários que tem a redução da pena como contrapartida para o serviço.

[Fonte: Reuters]

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