Gilberto Simões Pires
DETALHE DIABÓLICO
Mais do que sabido, em todos os lugares do nosso planeta, com a colaboração intermitente dos principais meios de comunicação, os habitantes são levados, constantemente, a confundir CULPA com REFLEXO. No caso do nosso empobrecido Brasil, infelizmente, este fenômeno conta com um -plus-, qual seja da existência de um tenebroso CONSÓRCIO criado e formado por grandes (maiores) MEIOS DE COMUNICAÇÃO com um único e focado propósito: -DISCORDAR, CRITICAR E DEMONIZAR- praticamente tudo que é PENSADO, PROPOSTO, APRESENTADO E REALIZADO pelo atual governo. Com um detalhe diabólico: aquilo que promove ganhos indiscutíveis para o povo, a ordem é deixar sonegar e/ou ignorar a INFORMAÇÃO.
AUMENTO RELATIVO DE PREÇOS
Vejam, por exemplo, o caso do -AUMENTO RELATIVO DE PREÇOS-, que a mídia, em geral, consorciada ou não, rotula de INFLAÇÃO. Para que fique bem claro, as VARIAÇÕES DE PREÇOS DOS PRODUTOS E SERVIÇOS não tem -CULPADOS-. O que acontece nestes casos são -REFLEXOS- que atingem, da mesma forma, PRODUTORES, COMERCIANTES E CONSUMIDORES.
CARTA
Esta observação se faz necessária face à incrível MÁ VONTADE, somada a um TOTAL DESCONHECIMENTO sobre o conteúdo da CARTA ABERTA que o presidente do banco Central, Roberto Campos Neto, enviou, ontem, 11, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, na qual explica as razões que levaram a inflação de 2021 a ficar acima da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional. Pois, para começar é importante esclarecer que a CARTA é exigida quando a META DE "INFLAÇÃO" DO ANO deixa de ser cumprida. Como o BC é o responsável pela política monetária, a instituição tem o dever de explicar os motivos que levaram a alta acima do previsto.
REFLEXOS
Pois, a considerar os motivos apontados na CARTA DO BC, o AUMENTO DE PREÇOS, por ser UNIVERSAL E INÉDITO, não têm CULPADOS. Atenção: Tanto a significativa e real CRISE HÍDRICA quanto a visível ALTA GLOBAL DOS PREÇOS são inconfundíveis -REFLEXOS-. Mais: a parte que, eventualmente, poderia contemplar a existência de -CULPADOS-, no caso o governo e/ou a autoridade monetária (BC), só seria cabível no caso de haver um AUMENTO DO PERCENTUAL DE MOEDA ACIMA DO AUMENTO PERCENTUAL DE BENS E SERVIÇOS, o que não ocorreu.
VERDADEIROS CULPADOS
Pois, mesmo admitindo que o aumento de moeda, pelo efeito PANDEMIA, tenha contribuído para o aumento dos preços relativos, o que realmente precisa ser dito e repetido é que os VERDADEIROS CULPADOS estão 1- no CONGRESSO NACIONAL, que simplesmente ignorou as REFORMAS ESTRUTURANTES, como as REFORMAS - ADMINISTRATIVA, POLÍTICA, TRIBUBUTÁRIA, etc...-, consideradas pra lá de necessárias para o desenvolvimento econômico e o equacionamento do sério problema fiscal; e, no JUDICIÁRIO, notadamente no STF, que não raro IMPÔS,DECIDIU E OBRIGOU o governo a PAGAR MUITO DAQUILO QUE NÃO CABE NO ORÇAMENTO DA UNIÃO, como é o caso, por exemplo, dos precatórios.
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