MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

PT já identifica sinais de que a “zona de conforto” de Lula pode estar chegando ao final

 


TRIBUNA DA INTERNET | PT insiste em apoiar a candidatura de Lula e irá para  o abismo junto com ele

Charge do Nani (nanihumor.com)

Alberto Bombig e Matheus Lara
Coluna do Estadão

Apesar da empáfia de Lula, já tem gente no PT acreditando que o ex-presidente precisa “descer do salto”. Em outros termos, a zona de conforto dele e do partido parece estar com dias contados. Nos últimos meses, questões espinhosas como corrupção nos governos petistas, repressão em Cuba, machismo e intolerância da esquerda passaram a figurar na agenda política e seguem sem respostas.

A conjuntura difícil também faz crescer dúvidas quanto à agenda econômica do PT, até agora repleta de platitudes populistas. Não bastasse, petistas explodiram a frente anti-Bolsonaro.

CRESCIMENTO INERCIAL – Tudo somado, pesquisas indicam que o “crescimento inercial” da pré-candidatura de Lula pode ter chegado ao fim.

Novos levantamentos eleitorais são aguardados no PT e em outros partidos para a formatação de um diagnóstico preciso. Por ora, o que há de disponível, em levantamentos públicos e privados, confirma a estagnação de Lula, que deixou de ser o beneficiário único do mau momento de Jair Bolsonaro.

Em um dos cenários de sua série de pesquisas, a Genial/Quaest questiona quem o eleitor prefere que vença as eleições: 1) Lula; 2) Bolsonaro; 3) nenhum dos dois. Em um mês, o petista baixou de 45% para 42%, enquanto o presidente ficou em 23%, e a opção “terceira via” foi de 25% para 29%.

TRADUÇÃO – No mercado e no setor produtivo, a recente entrevista de Roberto Setubal, presidente do Itaú, ao ‘Estadão’ foi lida como uma espécie de síntese do pensamento desses setores: “Gostaria de ver um candidato com mais intenções reformistas”, disse.

Em outra frente, a Coluna buscou, por uma semana ao menos, um posicionamento da direção do PT sobre os ataques do ator José de Abreu, que deve sair candidato pelo partido, contra Tabata Amaral (PSB). Não obteve resposta. Em entrevista à BBC, a deputada disse que o “PT ignora machismo, dependendo do agressor”.

O jogo da política, porém, é bruto e pragmático. Enquanto Tabata reclama do PT, o namorado dela, João Campos (PSB), se entende com Lula para montar uma aliança em Pernambuco.


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