Julia Lindner
Estadão
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro tem feito um movimento importante para a “efetiva construção de uma base parlamentar” no Congresso. Na visão de Mourão, a proximidade com os partidos políticos resultará em redução de tensões, além de facilitar que o País supere o que considera a etapa final do combate ao novo coronavírus.
Segundo Mourão, o cenário econômico observado desde o final do ano passado somado à pandemia da covid-19 fez com que o governo decidisse mudar a estratégia junto ao Congresso, com maior aproximação de partidos políticos.
DEPENDÊNCIA – Após 16 meses de mandato, o presidente Jair Bolsonaro começa uma fase mais dependente dos partidos do Centrão, tendo que reinventar sua base aliada e precisando articular uma tropa de choque para evitar que o debate de um impeachment avance no Congresso.
“No começo do governo, o presidente Jair Bolsonaro e todos nós tínhamos a visão de que com base no pragmatismo e nas ideias reformistas do nosso governo, expressadas pela reforma da Previdência, PEC Emergencial e outras propostas, de que esses seriam os assuntos que fariam uma convergência de ideias e de trazer os parlamentares para que aprovassem aquilo que o governo julga necessário”, disse Mourão em videoconferência promovida pela Arko Advice.
DIÁLOGO – Segundo o vice-presidente, em um primeiro momento a estratégia do governo “até funcionou”, mas a partir do final do ano passado e começo deste ano, o novo cenário “obrigou o presidente a buscar nova forma de diálogo com Congresso”.
A estratégia, de acordo com ele, envolve uma “aproximação mais cerrada junto aos partidos, de modo que o presidente Jair Bolsonaro construa uma base que lhe dê certa estabilidade”.
GUEDES – Durante a entrevista, Mourão também defendeu que o governo se mantenha fiel às medidas defendidas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e que volte a seguir os fundamentos do equilíbrio fiscal e da defesa pelas reformas econômicas após superar o enfrentamento da covid-19.
“Não é verdade que houve uma espécie de descarte das ideias do ministro Paulo Guedes”, enfatizou Mourão. Ele também defendeu que é necessário que o Brasil continue a seguir “a questão das concessões e privatizações”.
Estadão
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro tem feito um movimento importante para a “efetiva construção de uma base parlamentar” no Congresso. Na visão de Mourão, a proximidade com os partidos políticos resultará em redução de tensões, além de facilitar que o País supere o que considera a etapa final do combate ao novo coronavírus.
Segundo Mourão, o cenário econômico observado desde o final do ano passado somado à pandemia da covid-19 fez com que o governo decidisse mudar a estratégia junto ao Congresso, com maior aproximação de partidos políticos.
DEPENDÊNCIA – Após 16 meses de mandato, o presidente Jair Bolsonaro começa uma fase mais dependente dos partidos do Centrão, tendo que reinventar sua base aliada e precisando articular uma tropa de choque para evitar que o debate de um impeachment avance no Congresso.
“No começo do governo, o presidente Jair Bolsonaro e todos nós tínhamos a visão de que com base no pragmatismo e nas ideias reformistas do nosso governo, expressadas pela reforma da Previdência, PEC Emergencial e outras propostas, de que esses seriam os assuntos que fariam uma convergência de ideias e de trazer os parlamentares para que aprovassem aquilo que o governo julga necessário”, disse Mourão em videoconferência promovida pela Arko Advice.
DIÁLOGO – Segundo o vice-presidente, em um primeiro momento a estratégia do governo “até funcionou”, mas a partir do final do ano passado e começo deste ano, o novo cenário “obrigou o presidente a buscar nova forma de diálogo com Congresso”.
A estratégia, de acordo com ele, envolve uma “aproximação mais cerrada junto aos partidos, de modo que o presidente Jair Bolsonaro construa uma base que lhe dê certa estabilidade”.
GUEDES – Durante a entrevista, Mourão também defendeu que o governo se mantenha fiel às medidas defendidas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e que volte a seguir os fundamentos do equilíbrio fiscal e da defesa pelas reformas econômicas após superar o enfrentamento da covid-19.
“Não é verdade que houve uma espécie de descarte das ideias do ministro Paulo Guedes”, enfatizou Mourão. Ele também defendeu que é necessário que o Brasil continue a seguir “a questão das concessões e privatizações”.
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