O mundo atingiu as 200.000 mortes decorrentes do novo coronavírus, neste
sábado, 25, segundo monitoramento da Universidade Jhons Hopkins. Já os
casos confirmados da doença se aproximam dos 3 milhões. Com 26.384
vítimas, a Itália segue na liderança dos países que mais registraram
óbitos pela covid-19, seguida por Espanha, com 22.902 mortos, França,
com 22.245, e Reino Unido, com 20.319. Ao passo que a pandemia se
alastra, a ONU une esforços internacionais para encontrar uma vacina
acessível a todos, a única maneira de conter a pandemia, que também
afunda as economias. Superar a atual pandemia, que força metade da
população a ficar confinada e expõe o planeta a uma recessão sem
precedentes, representará o “maior esforço de saúde pública da
história”, disse na sexta-feira o secretário-geral da ONU, Antonio
Guterres. As vacinas devem ser seguras, acessíveis e disponíveis para
todos, enfatizou Guterres em uma reunião virtual, na qual participaram
os líderes da França e da Alemanha, mas não os da China, berço da
pandemia, nem dos Estados Unidos, que acusam a OMS de não agir
suficientemente cedo sobre a crise. E, neste sábado, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) advertiu que não há provas de que pessoas que
testaram positivo para a covid-19 estejam imunizadas, considerando que
os chamados “passaportes de imunidade” podem favorecer a propagação da
pandemia. “Não há, neste momento, provas de que as pessoas que se
curaram da COVID-19 e que têm anticorpos estejam imunizadas para uma
segunda infecção”, apontou em comunicado. Enquanto na Europa a curva de
contágio parece entrar em uma fase descendente e na América Latina em
uma ascendente, a OMS lançou uma “colaboração histórica” para acelerar a
produção de vacinas e tratamentos contra a covid-19, explicou seu
diretor, Tedros Adhanom Ghebreyesus. A corrida já começou nos
laboratórios, com meia dúzia de ensaios clínicos, especialmente no Reino
Unido e na Alemanha. No entanto, uma catástrofe esconde outra: cerca de
400.000 pessoas podem morrer neste ano de malária devido aos problemas
de distribuição de mosquiteiros e medicamentos que o coronavírus está
causando, alertou a OMS. No Zimbábue, o número de casos de malária
aumentou quase 50% em comparação com o ano passado.
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