MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Entenda em 10 pontos como a esquerda quer afundar de vez o Brasil


Oeste analisa documento que propõe reduzir os impactos econômicos provocados pela pandemia de coronavírus. É tão ridículo que só podia vir da esquerda mesmo:


Centrais sindicais e movimentos, como a Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo, redigiram um documento intitulado “Plataforma Emergencial para o Enfrentamento da Pandemia do Coronavírus e da Crise Brasileira”. Nele, algumas medidas são tão absurdas que beiram o cômico.
Confira alguns pontos do projeto

1- Paralisar todas as atividades industriais e de serviços, com exceção daquelas ligadas aos serviços essenciais, fiscalizando o cumprimento dessa determinação

Sem produção, não há riqueza; sem riqueza, não há emprego; sem emprego, há miséria. De onde o Estado vai tirar dinheiro, senão dos impostos, para pagar, por exemplo, os salários de servidores públicos que trabalham em hospitais?

2- Governo federal deve assumir o pagamento dos salários dos trabalhadores de empresas e serviços públicos, para ficarem em casa

De acordo com o Ministério da Economia, o país aguenta manter fechados os estabelecimentos comerciais até 7 de abril. Se as coisas continuarem como estão depois dessa data, haverá danos graves a longo prazo, como aumento da inflação, do desemprego e recessão; além disso, seria mais digno, em vez de garantir o pagamento integral de funcionários públicos para ficarem em casa, propor a redução de salário dessa classe privilegiada formada por cerca de 12 milhões de brasileiros;

3- Garantir um salário mínimo a todos os 40 milhões de trabalhadores informais e precarizados, pela lei da renda mínima básica, para que fiquem em casa e não passem necessidades

A atual proposta do governo Jair Bolsonaro, de pagar R$ 600 a trabalhadores informais, custará aos cofres públicos cerca de R$ 24 bilhões. Se seguidas as recomendações do projeto da oposição, o impacto salta para R$ 41, 5 bilhões;

4- Suspender o pagamento de todas as taxas de luz, água e garantir acesso a gás a todas famílias. Suspender todas as dívidas das empresas, estabelecimentos agrícolas, pessoas e estudantes aos bancos e ao governo

O tópico já responde por si mesmo;

5- Impedir a exportação de alimentos necessários a nosso povo e entregar cestas básicas às famílias dos bairros pobres

De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras (Abiec), as exportações brasileiras de carne bovina bateram recorde em volume e faturamento em 2019. Os volumes embarcados alcançaram 1,84 milhão de toneladas e a receita US$ 7,59 bilhões (R$ 36 bilhões na cotação da época). A exportação de soja rendeu ao Brasil, no ano passado, lucro de US$ 34,78 bilhões (R$ 166 bilhões);

7- Impedir a reintegração de posse

Temos mesmo que falar sobre a proteção ao direito de propriedade em pleno século XXI?

8- Revogar a PEC 95 (teto dos gastos públicos evita que o governo gaste mais do que arrecada)

Importante avanço aprovado pelo governo Temer em 2016, o teto federal de gastos estipula um limite de despesas anuais do governo. Imagine que seu salário é R$ 5.000 e você recebe do banco um cartão de crédito ilimitado. Se gastar mais do que arrecada, vai entrar no vermelho e sua dívida vira uma bola de neve. O Brasil era assim antes da PEC 95, que possui um mecanismo que permite gastos extras em situações de emergência.

9- Revogar a MP 927

Editada pelo Ministério da Economia no dia 23 de março, a proposta visa reduzir o desemprego em razão da pandemia de coronavírus, ao flexibilizar algumas leis trabalhistas, como o adiamento do pagamento do FGTS por três meses, a antecipação de férias individuais, coletivas e feriados, entre outras. É um socorro necessário para milhões de empresários que geram emprego, arriscaram suas economias numa atividade produtiva e se encontram subitamente à beira da falência.

10- Controlar a exploração dos recursos naturais (petróleo, minérios, água, biodiversidade), suspendendo processos de privatização e concessões

Em 2011, a então presidente Dilma Rousseff decidiu congelar o preço da energia elétrica. Conseguiu com a medida desincentivar novos investimentos no setor, causando prejuízo de R$ 62 bilhões apenas de indenizações; Se vendidas cerca de 300 estatais que constam na programação para 2020, o governo arrecadaria R$ 150 bilhões.
BLOG ORLANDO TAMBOSI

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