Na véspera do dia 2 de fevereiro, quando é comemorada a Festa de
Iemanjá, a Prefeitura, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM),
reconhece a celebração como Patrimônio Cultural de Salvador
Foto: Reprodução
Na véspera do dia 2 de fevereiro, quando é comemorada a Festa de Iemanjá, a Prefeitura, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), reconhece a celebração como Patrimônio Cultural de Salvador. O ato solene será neste sábado (1º), às 10h, na Colônia de Pescadores Z1, no Rio Vermelho, e contará com a presença do prefeito ACM Neto, do presidente da FGM, Fernando Guerreiro, além de outras autoridades, religiosos e devotos da rainha do mar.
Após a concessão do registro, a FGM tem o compromisso de produzir um Plano de Salvaguarda. O documento será feito junto com os pescadores da colônia, visando a elaboração de conhecimento, fortalecimento e divulgação da festa.
De acordo com o presidente da FGM, Fernando Guerreiro, Salvador tem um ciclo de festas populares que é muito particular. “Nosso calendário festivo é único, ele só existe dessa maneira na nossa cidade. Começamos com o Dia do Samba, depois vem a Festa da Conceição, do Bonfim, da Ribeira, de Itapuã e agora do Rio Vermelho, essa última reconhecida em todo mundo. Nada mais justo que registrar essas manifestações como nosso patrimônio cultural. Recebemos a solicitação da OAB, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou, o prefeito assinou e agora temos o registro que é a garantia que a festa de Iemanjá será mantida e aperfeiçoada”, explica.
O processo foi registrado em novembro de 2019, sob o nº 1002/2019, visando a inscrição da festa no Livro do Registro Especial dos Eventos e Celebrações da FGM. A notificação pública de abertura do processo, assinada pelo presidente da FGM, foi publicada no Diário Oficial do Município do dia 19 de novembro. O pedido partiu da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Bahia (OAB-BA) e teve a declaração de anuência da Colônia de Pescadores Z1, responsável pela realização da festa. Para abertura do processo, a equipe técnica da Diretoria de Patrimônio e Humanidades consultou os pescadores do Rio Vermelho.
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