O Toyota Corolla chegou ao mercado junto
com a abertura das importações. Em seus primeiros anos de mercado teve
posicionamento tímido, num segmento dominado pelo finado Vectra e por
seu conterrâneo Civic. Quando passou a ser fabricado em Indaiatuba, em
1998, passou a ser mais factível para o consumidor. Mas em 2002, com a
geração “Brad Pit”, o sedã iniciou sua dinastia que se mantém até hoje.
Avesso
a modismos, o Corolla é um carro conservador, como a própria Toyota.
Mas a chave virou na atual geração, que ao invés de apostar em um motor
compacto dotado de turbocompressor, optou por um conjunto híbrido, que
equipa a versão topo de linha Altis Hybrid.
Trata-se
basicamente do mesmo conjunto que é utilizado no Prius. Um motor a
combustão 1.8 litro flex (de 101 cv e 14,5 mkgf) combinado com dois
módulos elétricos de 72 cv e 16,6 mkgf. No entanto, apenas um atua em
conjunto com a unidade flex, a outra trabalha como gerador. A potência
combinada dos motores é 122 cv. Pode parecer pouco, mas o grande lance
está na oferta de torque plena do motor elétrico, que garante vigor
quando se pisa forte.
Ele
atua como suporte para o bloco 1.8, entregando torque quando se
estabiliza a aceleração, velocidade de cruzeiro e até mesmo quando se
ativa o modo EV e trafega abaixo dos 40 km/h. Durante o uso, os dois
motores vão alternando suas atividades que podem ser espiadas no módulo
multimídia. Trata-se de um balé que tem como resultado a eficiência.
Para
se ter uma ideia, fizemos um teste exclusivamente urbano com o Corolla
híbrido e registramos um consumo na ordem de 13,4 km/l com álcool. Em
setembro de 2017, quando testamos o Corolla Altis 2.0, da geração
passada, seu consumo combinado entre trajetos urbanos e rodoviários foi
de 7,1 km/l, com derivado da cana.
Assim, o sedã mais querido do mercado corrigiu seu único pecado, o consumo do antigo motor 2.0.
Raio-x Toyota Corolla Altis Hybrid Premium 1.8
O que é?Sedã médio de cinco lugares.
Onde é feito?
Fabricado na unidade de Indaiatuba (SP).
Fabricado na unidade de Indaiatuba (SP).
Quanto custa?
R$ 135.990
R$ 135.990
Com quem concorre?
A versão se posiciona no degrau mais alto dos sedãs médios (abaixo dos importados premium) e tem como rivais Chevrolet Cruze Premier 1.4, Honda Civic Touring 1.5 e Volkswagen Jetta GLI 2.0.
No dia a diaA versão se posiciona no degrau mais alto dos sedãs médios (abaixo dos importados premium) e tem como rivais Chevrolet Cruze Premier 1.4, Honda Civic Touring 1.5 e Volkswagen Jetta GLI 2.0.
O Corolla não é líder de vendas por acaso. O sedã oferece muito conforto no uso cotidiano graças à sua montagem impecável e qualidade de acabamento que eliminam qualquer tipo de ruído interno. Seu espaço interno acomoda cinco ocupantes com dignidade. Quatro passageiros viajam com muito conforto.
A
versão conta com pacote de conteúdos que inclui direção elétrica,
ar-condicionado digital de duas zonas (que peca por não ter difusor
traseiro), multimídia (com Android Auto, Apple CarPlay, Bluetooth e
câmera de ré), bancos revestidos em couro, banco do motorista com ajuste
elétrico, retrovisores elétricos com rebatimento automático, controle
de cruzeiro adaptativo (ACC), monitor de faixa de rodagem (com
esterçamento automático), frenagem automática, alerta de colisão, sete
airbags, teto solar elétrico, rodas aro 17 e faróis de neblina.
Trata-se
de um carro irrepreensível no uso cotidiano. Mas peca pela ausência de
sensores de estacionamento. Mesmo que tenha o suporte da câmera de ré,
sensores traseiros e dianteiros são itens relativamente baratos que
evitam pequenos esbarrões em vagas mais apertadas.
Motor e transmissão
O motor 1.8 de 101 cv e 14,5 mkgf de torque atua junto da dupla elétrica de 72 cv e 16,6 mkgf. No entanto, apenas um módulo elétrico é utilizado para tração. O segundo funciona como gerador de energia para as baterias e funções agregadas como ar-condicionado e direção. O conjunto híbrido é conectado a uma caixa CVT, sem opção de emulação de marchas. Há apenas o mobo B, que é acionado para acelerar a recarga das baterias.
O motor 1.8 de 101 cv e 14,5 mkgf de torque atua junto da dupla elétrica de 72 cv e 16,6 mkgf. No entanto, apenas um módulo elétrico é utilizado para tração. O segundo funciona como gerador de energia para as baterias e funções agregadas como ar-condicionado e direção. O conjunto híbrido é conectado a uma caixa CVT, sem opção de emulação de marchas. Há apenas o mobo B, que é acionado para acelerar a recarga das baterias.
Como bebe?
A média de consumo do Corolla foi de 13,4 km/l em trajeto urbano, com uso exclusivo de álcool.
A média de consumo do Corolla foi de 13,4 km/l em trajeto urbano, com uso exclusivo de álcool.
Suspensão e freios
A nova geração passa a contar com conjunto totalmente independente, McPherson na frente e multibraço atrás. Isso resulta em um rodar muito macio, mas sem perder a firmeza em curvas, oferecendo ótima estabilidade. Ele dispõe de controles de estabilidade (ESP) e tração. Já os freios utilizam discos ventilados na frente e sólidos na traseira e contam com assistente de partida em rampa (Hill Holder).
A nova geração passa a contar com conjunto totalmente independente, McPherson na frente e multibraço atrás. Isso resulta em um rodar muito macio, mas sem perder a firmeza em curvas, oferecendo ótima estabilidade. Ele dispõe de controles de estabilidade (ESP) e tração. Já os freios utilizam discos ventilados na frente e sólidos na traseira e contam com assistente de partida em rampa (Hill Holder).
Palavra final
O Corolla Altis Hybrid Premium é o melhor forma de se gastar R$ 136 mil.
O Corolla Altis Hybrid Premium é o melhor forma de se gastar R$ 136 mil.
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