As autoridades italianas decidiram blindar cinco áreas da região norte
do país para tentar frear a propagação do coronavírus após a morte,
nesta segunda-feira, de uma sexta pessoa. O número de infectados na
Itália acelerou em poucos dias, com 219 casos e seis vítimas fatais,
todas idosas ou com problemas de saúde. Desde sexta-feira, os casos de
coronavírus aumentam de forma exponencial, passando de 6 a mais de 200
nesta região rica e industrializada do noroeste do país.
O primeiro caso fatal de um italiano aconteceu em uma cidade próxima a Padua, na região de Veneto, que tem Veneza como capital. As autoridades identificaram 165 casos na região da Lombardia, onde o principal foco foi registrado na cidade de Codogno, a 60 km de Milão. Apesar das medidas rígidas adotadas pelo governo, que ordenou o fechamento de escolas e universidades, assim como de bares, discotecas, teatros e cinemas, o presidente da região da Lombardia, Attilio Fontana, pediu calma à população. “Temos certeza de que as medidas que tomamos evitarão que o contágio se propague”, disse. Sessenta passageiros procedentes da Lombardia e de Veneto, que estavam a bordo de um avião da companhia Alitalia, procedente de Roma, não foram autorizados a desembarcar nesta segunda-feira na turística Ilha Maurício, no Oceano Índico, e serão repatriados. A Itália é o país da Europa que registrou o maior surto de do novo coronavírus, o que preocupa seus vizinhos, como França, Suíça e Áustria. “Itália sob vigilância especial”, afirma o jornal Il Corriere della Sera. O confinamento das regiões mais ricas da península, motor da economia, afetou a Bolsa de Milão, que operava em queda de 4,44% antes do meio-dia. Milão, geralmente lotada durante o horário de pico, estava parcialmente vazia nesta segunda-feira. Os passageiros usavam máscaras de proteção nos transportes públicos. As prateleiras dos supermercados milaneses estavam quase vazias, o que levou o prefeito da cidade, Beppe Sala, a pedir que os cidadãos racionem os produtos. “Ao invés de correr para os supermercados para comprar comida, devemos cuidar dos mais frágeis, especialmente as pessoas idosas”, disse. O fechamento de locais simbólicos como o ‘Duomo’, a célebre catedral gótica, e do templo da ópera La Scala, preocupa a população. O cancelamento do carnaval de Veneza também gerou uma série de inquietações na Europa pela circulação de pessoas de todas as as nacionalidades para o evento. Na região da Ligúria, noroeste do país, a celebração de missas foi suspensa e estão autorizados apenas os enterros e os casamentos que já estavam programados, mas com poucos convidados. A quarentena desde sexta-feira de mais de 50.000 pessoas em 11 localidades do norte da Itália permanece em vigor. A entrada e saída de produtos médicos e alimentos precisa de autorização e passa por uma vigilância. Outras três regiões foram afetadas: Emilia-Romagna (norte), Piamonte (noroeste), que tem fronteira com a França, e Trentino-Alto Adige (nordeste), que tem limite com a Áustria. Até o momento nenhuma fronteira foi fechada. Um trem internacional que viajava entre Veneza e Munique foi detido no domingo à noite por algumas horas, antes de atravessar a fronteira austríaca, como medida de precaução porque dois passageiros alemães estavam com febre.
O primeiro caso fatal de um italiano aconteceu em uma cidade próxima a Padua, na região de Veneto, que tem Veneza como capital. As autoridades identificaram 165 casos na região da Lombardia, onde o principal foco foi registrado na cidade de Codogno, a 60 km de Milão. Apesar das medidas rígidas adotadas pelo governo, que ordenou o fechamento de escolas e universidades, assim como de bares, discotecas, teatros e cinemas, o presidente da região da Lombardia, Attilio Fontana, pediu calma à população. “Temos certeza de que as medidas que tomamos evitarão que o contágio se propague”, disse. Sessenta passageiros procedentes da Lombardia e de Veneto, que estavam a bordo de um avião da companhia Alitalia, procedente de Roma, não foram autorizados a desembarcar nesta segunda-feira na turística Ilha Maurício, no Oceano Índico, e serão repatriados. A Itália é o país da Europa que registrou o maior surto de do novo coronavírus, o que preocupa seus vizinhos, como França, Suíça e Áustria. “Itália sob vigilância especial”, afirma o jornal Il Corriere della Sera. O confinamento das regiões mais ricas da península, motor da economia, afetou a Bolsa de Milão, que operava em queda de 4,44% antes do meio-dia. Milão, geralmente lotada durante o horário de pico, estava parcialmente vazia nesta segunda-feira. Os passageiros usavam máscaras de proteção nos transportes públicos. As prateleiras dos supermercados milaneses estavam quase vazias, o que levou o prefeito da cidade, Beppe Sala, a pedir que os cidadãos racionem os produtos. “Ao invés de correr para os supermercados para comprar comida, devemos cuidar dos mais frágeis, especialmente as pessoas idosas”, disse. O fechamento de locais simbólicos como o ‘Duomo’, a célebre catedral gótica, e do templo da ópera La Scala, preocupa a população. O cancelamento do carnaval de Veneza também gerou uma série de inquietações na Europa pela circulação de pessoas de todas as as nacionalidades para o evento. Na região da Ligúria, noroeste do país, a celebração de missas foi suspensa e estão autorizados apenas os enterros e os casamentos que já estavam programados, mas com poucos convidados. A quarentena desde sexta-feira de mais de 50.000 pessoas em 11 localidades do norte da Itália permanece em vigor. A entrada e saída de produtos médicos e alimentos precisa de autorização e passa por uma vigilância. Outras três regiões foram afetadas: Emilia-Romagna (norte), Piamonte (noroeste), que tem fronteira com a França, e Trentino-Alto Adige (nordeste), que tem limite com a Áustria. Até o momento nenhuma fronteira foi fechada. Um trem internacional que viajava entre Veneza e Munique foi detido no domingo à noite por algumas horas, antes de atravessar a fronteira austríaca, como medida de precaução porque dois passageiros alemães estavam com febre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário