Por Aninha Franco/ CORREIO
Habeas
corpus é uma ação judicial para proteger a liberdade de locomoção já
ofendida ou ameaçada pelo ato abusivo de uma autoridade, acreditem!
Sérgio Cabral, Eduardo Cunha e Antônio Palocci, atualmente presos,
entraram com diversos habeas corpus alegando ato abusivo dos Juízes Moro
ou Bretas, sem resultados positivos, por enquanto. Porque quinta-feira,
22, sete Ministros do STF, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Alexandre
de Moraes, Rosa Weber, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Marco Aurélio de
Mello aceitaram julgar habeas corpus em “defesa da liberdade de
locomoção” de Lula da Silva, porque “o juiz e qualquer juiz se deparando
com uma ofensa a liberdade de ir e vir, ele tem a obrigação, o dever de
implementar a ordem de habeas corpus. Em qualquer juízo” segundo Dias
Toffoli. Ou que “é preciso generosidade na admissão desse remédio
conhecido como heroico”, segundo Ricardo Lewandowski, ambos alçados ao
Supremo por Lula da Silva, Dias Toffoli sem currículo para exercer a
magistratura.
Mas se Lula da Silva chegou à presidência sem nunca
ter lido um livro, e sua política cultural alterou o estilo de Machado
de Assis com verba pública – Lei Rouanet – para facilitar sua leitura,
decompor o significado constitucional do Habeas Corpus é possível.
Daí
que o habeas corpus que deveria ser concedido exclusivamente numa
situação de ameaça à liberdade de locomoção, por isso chamado de
preventivo, foi recebido para proteger a liberdade de locomoção de um
condenado em primeira instância por lavagem de dinheiro e corrupção, com
a condenação confirmada numa instância superior por unanimidade,
sugerindo, talvez, que o Juiz Sérgio Moro e os desembargadores Gebran
Neto, Leandro Paulsen e Santos Laus coagem Lula. Que espetáculo! É tudo
que Cabral, Palocci, Maluf, presos, Romero Jucá, Gleisi Hoffman, Renan
Calheiros, Michel Temer e Collor precisam para prosseguirem atacando o
Erário sem constrangimento à locomoção.
Porque além de aceitarem o Habeas Corpus, os
ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, nomeados por Lula da
Silva, Gilmar Mendes nomeado por FHC, Celso de Mello nomeado por Sarney e
Marco Aurélio Mello primo e nomeado por Collor de Mello presentearam
Lula da Silva com um salvo conduto que impede sua prisão, como a lei
brasileira determina. Mas o salvo conduto acusa de “constrangedora” com
aplausos de Michel Temer, de 23 senadores investigados pela Lava Jato,
entre eles Gleisi Hoffmann (PT-PR) e José Agripino Maia (DEM-RN), já
convertidos em réus, Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR),
Aécio Neves (PSDB-MG), Valdir Raupp (PMDB-RO), Lindbergh Farias (PT-RJ)
num bloco multipartidário que torce e precisa de Lula da Silva para
combater o combate à corrupção que corrói o Brasil desde 1549, e promove
essa desigualdade que o inciviliza.
Com Lula como celebridade máxima do combate ao
combate à corrupção, e apoio do STF, quem sabe o Legislativo consiga
aprovar a PEC da Mobilidade Corrupta, fazendo da lavagem de dinheiro e
da corrupção atos legais, abolindo a Lei da Ficha Limpa, e permitindo a
eleição perpétua de Lula.
Valei-nos N.Sra. de Bagé!
Nenhum comentário:
Postar um comentário