Caros amigos
Fico em dúvida se qualifico a comoção pela
morte da vereadora Marielle Franco como hipocrisia ou como desrespeito
aos mais de 60 mil brasileiros que morrem por ano em condições
semelhantes, aí incluídos centenas de policiais.
Pela qualidade e pela quantidade de
políticos dos partidos que nas últimas décadas nada fizeram pela
segurança dos cidadãos, muito pelo contrário, sou levado a afirmar que
ambos os comportamentos norteiam a falsidade das lágrimas.
Ninguém sabe ainda quem cometeu o crime,
mas posso assegurar que quem o fez atendeu, mesmo que com outras
intenções, ao desejo quase incontido e inescondível dos líderes das
espetaculosas manifestações de protesto e comoção que contaminam as
manchetes de todos os jornais do País e, por osmose, até do exterior,
com o único e vergonhoso objetivo de desmerecer e boicotar a necessária
intervenção federal em processo na Segurança Pública do Rio de Janeiro.
Afinal, quantas mulheres “incríveis e
corajosas” como Marielle morrem todos os dias no Brasil em consequência
da falta de honestidade, de pulso, de coragem, de energia e de
efetividade no combate aos criminosos que são, demagogicamente,
paparicados pelos mesmos que choram a sua morte em busca de poder e de
alguns segundos a mais de “fama”?
Lamento a morte da vereadora, tanto quanto
a de seu motorista e de outros brasileiros que se foram nas mesmas
condições, mas repudio, enojado, a exploração midiática dessa violência,
porquanto, em seu âmago, ela tem por finalidade exatamente o contrário
do que querem fazer crer os falsários que em nome dos “direitos humanos”
desrespeitam a vida e se colocam contrários ao combate, sem tolerância,
aos criminosos de todos os tipos, matizes e colarinhos que insistem em
dominar o Brasil e em continuar a matar, impunemente, outras tantas
Marielles!
É tempo de acabar com a politicagem, com o desrespeito e com a hipocrisia!
Gen Bda Paulo Chagas
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