As
irregularidades delatadas por executivos das construtoras brasileiras
nos contratos com o setor público no exterior levaram a Operação Lava
Jato para outros países. Para investigar as denúncias, o Brasil e outros
48 países já fizeram 291 pedidos de cooperação internacional desde
2014. Há, no entanto, entraves para formação de equipes conjuntas
multinacionais de investigação.
O maior volume de pedidos parte dos
procuradores brasileiros. Ao todo, eles solicitaram 172 medidas em 38
países. Na direção oposta, o Brasil recebeu 119 pedidos de 29 países que
buscam auxílio para apurar as denúncias.
A Procuradoria Geral da República (PGR), que conduz as investigações no Brasil, é quem recebe e envia os pedidos de cooperação internacional. O órgão não sabe precisar quantos pedidos já foram parcial ou integralmente atendidos, pois cada um pode conter vários itens.
A Procuradoria Geral da República (PGR), que conduz as investigações no Brasil, é quem recebe e envia os pedidos de cooperação internacional. O órgão não sabe precisar quantos pedidos já foram parcial ou integralmente atendidos, pois cada um pode conter vários itens.
A tendência, porém, é que a ajuda pedida
seja prestada ao longo do tempo, dependendo da complexidade e de
eventuais barreiras jurídicas decorrentes das diferenças nas leis de
cada país.
A maior parte dos casos ligados à Lava
Jato envolve a Odebrecht. As investigações estão em diferentes estágios
nos países em que a empresa operava, como mostra reportagem do G1.
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