MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 30 de setembro de 2017

Puma retornara em 2018 com motor de 180 cv


Em meados dos anos 1990 a indústria iniciou uma tendência de design inspirada em modelos antigos. Chrysler PT Cruiser, Ford Mustang e Thunderbird, Chevrolet Camaro e SSR, Mini Cooper, Fiat 500 e BMW Z8 são alguns exemplos. Por aqui, esportivos que surgiram nos anos 1960 no embalo do Willys Interlagos, como Bianco, Puma e Miura foram engolidos pelo tempo e resistem nas mãos de colecionadores. Mas um ilustrador de Itapetininga (SP), que trabalha como colaborador para sites e publicações automotivas, resolveu resgatar o Puma do purgatório.
Du Oliveira, que cria projeções de modelos futuros com base em dados coletados e fotos de carros camuflados para sites como Autos Segredos e a Revista Quatro Rodas, recriou o esportivo respeitando as principais características do modelo original. Motor traseiro, carroceria em fibra de vidro seguem como em 1967.
“Sempre tive um carinho especial pelos carros da Puma, como tinha vários trabalhos de releituras nacionais, faltava o Puma, alias, fiz várias, mas a última ficou como eu queria. Alguns dias após a publicação da releitura em meu blog, o pessoal da Puma entrou em contato comigo, firmamos um acordo, mas me explicaram inicialmente que queriam um modelo para as pistas que aos poucos evoluiria para um modelo de rua, portanto, tive que fazer algumas mudanças a pedido deles para adequar as pistas, já o novo modelo de rua vai ser um pouco mais fiel ao puma clássico”, conta o designer.
O Puma GT 2.4 Lumi, chega com o aval da Puma Automóveis. Trata-se de um cupê de dois lugares com teto tipo Targa (em que a parte superior é destacável e as colunas são fixas), que fazem dele um roadster.
Apesar de mais moderno e com capô traseiro plano, ladeado por largas colunas, que nos remete a modelos como Porsche 911 Targa, Toyota MR-2, Lutus Elise e Ferrari F355 Targa, a semelhança com o Puma de 1967 é inegável. Detalhes como o recorte das janelas laterais, guelras nas colunas e faróis protegidos por bolhas não negam a inspiração.

Mecânica e estrutura
O Puma GT terá estrutura tubular, motor bicombustível 2.4 litros Chevrolet, mas com preparação pela própria Puma para chegar a 180 cv e transmissão manual de seis marchas. Nem Oliveira e nem a Puma Automóveis confirmam quem será o fornecedor do propulsor. No entanto, eles acreditam que a unidade seja mais que suficiente para render boa performance ao cupê de quase 900 quilos.
Para distribuir melhor o peso, o motor será montado de forma transversal, fazendo com que a maior parte da massa se posicione entre os eixos. A suspensão será independente nas quatro rodas. A produção inicial terá início em janeiro e tiragem de 10 unidades e custará R$ 150 mil.

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