MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 4 de março de 2017

Deputados divergem sobre defesa da reforma da previdência



Por Alexandre Galvão
As polêmicas em torno da reforma da previdência, na avaliação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), são defensáveis. Deputados baianos ouvidos pelo Bocão News, no entanto, divergiram sobre a afirmação. 
 
Para Félix Mendonça Jr. (PDT), “a reforma tem que preservar os direitos adquiridos”. “Mudanças que impeçam o trabalhador de se aposentar, não pode. Para passar, o projeto vai ter que ter modificações, não podemos convencer o trabalhador a ficar velho para se aposentar”, criticou. 
 
Já José Carlos Aleluia (DEM) disse estar “convencido” de que a reforma é para “proteger os mais pobres”. “Estava com o presidente da Câmara e saí convencido de que a reforma é para proteger os mais pobres. É uma reforma altamente favorável para quem tem vários empregos ao longo da vida e não consegue se aposentar por tempo de contribuição”, apontou. 
 
O deputado refutou ainda a existência de “movimentos de rua” para barrar a reforma. “Não tem movimento da rua contra a reforma, tem movimento da rua contra a corrupção. O povo sabe que a reforma quer garantir a previdência”, acredita. 
 
Daniel Almeida (PCdoB) disse achar “estranho” o presidente da Câmara anunciar pressa na votação. “Discordo da opinião do presidente. As propostas são todas muito danosas aos trabalhadores. Não há como justificar o conteúdo da proposta. Você percebe que quem defende não tem convicção da defesa. Faz só por obrigação com o governo”, afirmou. 
 
Segundo Cacá Leão (PP), a reforma é “necessária”, mas existem excessos. “Acho a reforma necessária, tanto ela como a trabalhista. Acho que tem coisas nela exageradas. Acho que a contribuição de 49 anos para receber a aposentadoria integral exagerada. Mas acho que a idade mínima tem que ter. A gente tem que mexer realmente, sou contra acumular benefícios, tem alguns pontos que precisam passar por alterações”, reconheceu.

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