Os facínoras lutaram ao lado do bárbaro Estado Islâmico na Síria e no Iraque e agora estão de regresso. Evidentemente, são uma ameaça à Europa. Merecem prisão assim que reconhecidos. Óleo fervente (valha-nos, Paulo Francis) é pouco para esses desumanos. Matéria do Observador:
O
coordenador de políticas antiterrorismo da União Europeia apresentou
esta sexta-feira aos ministros da Administração Interna um relatório em
que estima que um terço dos cidadãos europeus que viajaram para a Síria e
para o Iraque, para combater ao lado do Daesh, estarão de regresso à
Europa. Ao todo, avançou Gilles de Kerchove, citado pelo El País,
haverá entre 1500 e 1750 jihadistas a fazer o seu caminho de regresso à
Europa, ex-combatentes que representam “uma ameaça para a segurança”
europeia.
Metade
dos cerca de 5 mil combatentes que viajaram da Europa para a Síria e
para o Iraque continua no terreno. Entre 15 e 20% morreram. E um terço
regressa agora a casa, depois de ter pegado em armas para defender a
causa do extremismo islâmico. Esse terço, que pode chegar aos 1750
ex-combatentes, representa a preocupação imediata de Gilles de Kerchove,
o mentor da estratégia antiterrorista da União Europeia.
Se é
certo que uma parte desses retornados “se afastaram” do combate em nome
do fundamentalismo islâmico, a verdade, alerta Kerchove, é que muitos
“terão sido enviados com missões específicas e são os que geram maior
preocupação” às autoridades europeias. Terá sido essa, segundo o El
País, a mensagem passada esta sexta-feira aos ministros da Administração
Interna dos Estados-membros da União Europeia.
Alguns
dos ex-combatentes estarão já na Turquia. Outros poderão recorrer a um
grupo de extremistas radicados na Líbia e que “pode utilizar a sua
nacionalidade ou ligações familiares” para fazer a ponte de regresso à
Europa.
Há, ao
mesmo tempo, outro “risco”: os terroristas de Estados não europeus. E, a
esse respeito, o diário espanhol aponta Marrocos, Tunísia e a Rússia —
que poderão tentar “pedir asilo a países da União Europeia”.
A melhor
solução que Kerchove encontra para impedir — ou reduzir ao mínimo —
novos ataques passa pela partilha de informações entre as polícias de
investigação, não apenas dos diferentes Estados europeus mas também
entre a Europa e os Estados Unidos.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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