Com a esposa, Eduardo Cunha chegou a gastar US$ 2,5 mil em jantar em Paris
Diferentemente do
glamour, vinhos caros, refeições elaborados por chefs renomados de
tempos atrás, os maiores empresários do país e personalidades do mundo
político presos na operação “Lava Jato” passarão a virada do ano
sozinhos, atrás das grades.
Nas celas da carceragem da Polícia Federal em Curitiba, não terão direito a peru, caviar, castanhas, nozes ou champanhe. O menu será composto por arroz, feijão, macarrão ou batata, salada ou legumes e um tipo de carne. Para beber, água à vontade e suco industrializado.
No dia seguinte, o café da manhã será servido no horário habitual. Nada de brioche, croissant, queijo brie ou presunto de parma. A primeira refeição do ano será pão com manteiga e café com leite.
As informações foram repassadas ao Hoje em Dia pela PF na capital paranaense. O pacote de alimentação diário, que inclui o desjejum e duas marmitas – almoço e jantar – custa R$ 22,58, por detento.
Entre os nove presos pela “Lava Jato” na carceragem da PF está o maior empreiteiro da América Latina, Marcelo Odebrecht, 48 anos, dono da Odebrecht. Desde que foi levado para a prisão, em 19 junho de 2015, ele consumiu o equivalente a R$ 12.644 em “quentinhas” e lanche matinal.
O herdeiro-prodígio teve a trajetória interrompida pelo maior escândalo de corrupção do país e chegou a ser condenado a mais de 19 anos de prisão. No entanto, com o acordo de delação premiada, deve sair da cadeia no final de 2017, quando passará a usar tornozeleira eletrônica. Até lá, o grupo empresarial terá devolvido aos cofres públicos R$ 6,8 bilhões.
Fazem companhia a Marcelo o ex-deputado Pedro Corrêa, o ex-ministro Antonio Palocci, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, o ex-tesoureiro do PP João Claudio Genu, o empreiteiro Léo Pinheiro, o ex-secretário de governo de Sérgio Cabral, Wilson Carlos, e os empresários Adir Assad e Flávio Macedo.
A chegada do ano novo também não vai mudar a rotina no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
A ceia de hoje terá arroz, feijão, bife, batata e farofa, cardápio que em nada lembra os jantares milionários que o deputado cassado Eduardo Cunha pagava para ele e a esposa Cláudia Cruz com cartões de crédito. Um deles, no restaurante Le Grand Vefour, em Paris, chegou a custar US$ 2,5 mil. Outro regabofe na “cidade luz”, desta vez no Guy Savoy, custou US$ 1,3 mil.
Além de Cunha, o complexo abriga outros oito presos envolvidos no esquema da Petrobras. Estão lá o ex-ministro José Dirceu, o empresário Eduardo Meira, o ex-diretor da Petrobras, Jorge Luiz Zelada, o operador João Augusto Henriques, o ex-senador Gim Argelo, os ex-deputados Luiz Argolo e André Vargas e o ex-tesoureiro João Vaccari Neto, responsável pela distribuição das marmitas.
Nas celas da carceragem da Polícia Federal em Curitiba, não terão direito a peru, caviar, castanhas, nozes ou champanhe. O menu será composto por arroz, feijão, macarrão ou batata, salada ou legumes e um tipo de carne. Para beber, água à vontade e suco industrializado.
No dia seguinte, o café da manhã será servido no horário habitual. Nada de brioche, croissant, queijo brie ou presunto de parma. A primeira refeição do ano será pão com manteiga e café com leite.
As informações foram repassadas ao Hoje em Dia pela PF na capital paranaense. O pacote de alimentação diário, que inclui o desjejum e duas marmitas – almoço e jantar – custa R$ 22,58, por detento.
Entre os nove presos pela “Lava Jato” na carceragem da PF está o maior empreiteiro da América Latina, Marcelo Odebrecht, 48 anos, dono da Odebrecht. Desde que foi levado para a prisão, em 19 junho de 2015, ele consumiu o equivalente a R$ 12.644 em “quentinhas” e lanche matinal.
O herdeiro-prodígio teve a trajetória interrompida pelo maior escândalo de corrupção do país e chegou a ser condenado a mais de 19 anos de prisão. No entanto, com o acordo de delação premiada, deve sair da cadeia no final de 2017, quando passará a usar tornozeleira eletrônica. Até lá, o grupo empresarial terá devolvido aos cofres públicos R$ 6,8 bilhões.
Fazem companhia a Marcelo o ex-deputado Pedro Corrêa, o ex-ministro Antonio Palocci, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, o ex-tesoureiro do PP João Claudio Genu, o empreiteiro Léo Pinheiro, o ex-secretário de governo de Sérgio Cabral, Wilson Carlos, e os empresários Adir Assad e Flávio Macedo.
A chegada do ano novo também não vai mudar a rotina no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
A ceia de hoje terá arroz, feijão, bife, batata e farofa, cardápio que em nada lembra os jantares milionários que o deputado cassado Eduardo Cunha pagava para ele e a esposa Cláudia Cruz com cartões de crédito. Um deles, no restaurante Le Grand Vefour, em Paris, chegou a custar US$ 2,5 mil. Outro regabofe na “cidade luz”, desta vez no Guy Savoy, custou US$ 1,3 mil.
Além de Cunha, o complexo abriga outros oito presos envolvidos no esquema da Petrobras. Estão lá o ex-ministro José Dirceu, o empresário Eduardo Meira, o ex-diretor da Petrobras, Jorge Luiz Zelada, o operador João Augusto Henriques, o ex-senador Gim Argelo, os ex-deputados Luiz Argolo e André Vargas e o ex-tesoureiro João Vaccari Neto, responsável pela distribuição das marmitas.
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