MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O mundo perdeu grandes artistas em 2016

Morte de astros como David Bowie, Prince e George Michael marcaram o ano


O ano de 2016 chega ao fim e, além das tragédias naturais, turbulência política e econômica, o mundo das artes também contabilizou grandes perdas. Foram muitas figuras importantes ligadas ao cinema, música e literatura que morreram neste ano.
Ícones da música mundial como David Bowie, Prince e George Michael e o desastre com o ator Domingos Montaigner, que morreu afogado enquanto gravava uma cena de novela e estava no auge de sua carreira, marcaram este ano. O JB fez uma lista com alguns dos nomes que deixaram saudades aos fãs.
Cauby Peixoto
O cantor foi um dos grandes nomes da chamada "era de ouro do rádio" no Brasil. Em 65 anos de carreira, gravou inúmeros álbuns e teve grande sucesso com músicas como "Blue Gardenia", "Conceição", "Mil mulheres", "Bastidores" e "Nada além".
Domingos Montaigner
O ator de 54 anos morreu afogado no rio São Francisco, no Sergipe, onde gravava cenas da novela "Velho Chico", da Rede Globo. Ele iniciou sua carreira artística no teatro e no circo e atuou em 13 programas de televisão, entre séries e telenovelas, além de nove filmes.
Hector Babenco
Argentino radicado no Brasil ficou conhecido por sucessos como "O beijo da mulher-aranha", pelo qual foi indicado a Oscar de melhor direção, e "Carandiru". Seu último longa, "Meu amigo hindu", foi lançado em março de 2016. Nele, Babenco recria a própria luta contra um câncer no sistema linfático, que durou oito anos.
Cantor David Bowie faleceu após lutar 18 meses contra um câncer
Cantor David Bowie faleceu após lutar 18 meses contra um câncer
David Bowie
O cantor britânico David Bowie morreu, aos 69 anos, após uma batalha de 18 meses contra o câncer. Ele havia lançado na última sexta-feira (8), dia do seu 69° aniversário, o álbum Blackstar, o 25º da carreira, onde se apresentou como um roqueiro que busca surpreender, ao enveredar por alguma experimentação de jazz. Segundo especialistas, com este e o álbum anterior "The Next Day", ele voltou às raízes obscuras da "Trilogia de Berlim", os três álbuns lançados durante os anos 1970, quando morou na capital alemã. Durante uma jornada pessoal, enquanto tentava se livrar do vício em cocaína, ele foi influenciado pelo expressionismo alemão.  
Prince
Considerado um dos músicos pop mais inovadores de seu tempo, Prince ganhou fama no fim dos anos 1970 e conquistou o público com canções como "Purple Rain", "Kiss" e "Raspberry Beret". Autópsia revelou que o ícone pop morreu de uma overdose de opioides, tendo ingerido quantidade elevada do analgésico fenantil, mais forte do que a morfina e à base de ópio.
George Michael
Pouco antes de o ano acabar, o mundo da música foi novamente abalado pela morte de um dos ícones do pop mundial. Conhecido tanto pelos sucessos que emplacou nos primeiros lugares das paradas internacionais como por sua turbulenta vida pessoal, George Michael vendeu mais de 100 milhões de álbuns numa carreira de quase quatro décadas.
Alan Rickman
Alan Sidney Patrick Rickman foi um premiado ator britânico, mais conhecido pelos filmes Duro de Matar e Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões e pelo papel de Severus Snape na saga Harry Potter. Ele morreu aos 69 anos após luta contra um câncer.
Umberto Eco
O escritor italiano Umberto Eco, autor de O Nome da Rosa, entre outros, morreu nesta aos 84 anos. Semiólogo, filósofo, escritor e professor universitário, Umberto Eco nasceu em 5 de janeiro de 1932 na cidade de Alexandria, na região italiana do Piemonte. Contrariando o desejo do pai de que se tornasse advogado, Eco estudou filosofia e literatura na Universidade de Turim, de onde se tornou professor. Também foi editor de cultura da RAI, emissora estatal italiana. Em 1956, lançou seu primeiro livro Il Problema Estetico di San Tommaso (não editado no Brasil). Em 1988 fundou o Departamento de Comunicação da Universidade de San Marino.
Debbie Reynolds 
Pouco mais de 24 horas após perder a filha, a atriz Carrie Fisher, faleceu no final da noite desta quarta-feira (28) a artista Debbie Reynolds, aos 84 anos, vítima de um derrame. Seu filho, Tedd Fisher, informou a notícia da morte da mãe e destacou que o estresse pela perda da filha foi "demais" para Reynolds. A atriz americana protagonizou diversos musicais de Hollywood nas décadas de 1950 e 1960, entre estes, "Cantando na chuva" e foi indicada ao Oscar por seu papel em "A inconquistável Molly".
Carrie Fisher 
A eterna princesa Leia de "Guerra nas Estrelas" estava internada na UTI de um hospital na Califórnia após sofrer parada cardíaca num avião entre Londres e Los Angeles. A morte da atriz Carrie Fisher gerou grande comoção entre fãs, amigos e colegas de profissão. Para Harrison Ford, seu parceiro em quatro filmes da saga, era "singular, brilhante e original", alguém que "viveu a vida com bravura".
Ferreira Gullar 
Em sua carreira, o poeta, escritor, jornalista e teatrólogo Ferreira Gullar ganhou dois Prêmios Jabuti e o Prêmio Camões, além de ser indicado ao Nobel de Literatura. O maranhense é conhecido por obras como "Muitas vozes" e "Poema sujo", considerado sua obra-prima.
Leonard Cohen
O autor da canção "Hallelujah" era conhecido por letras intensas, com temas que iam de amor e ódio à espiritualidade e depressão. Em 2016, lançou seu 14° álbum, "You want it darker", que, segundo certos críticos, seria uma espécie de testamento através de canções sombrias. O canadense já estava gravemente doente durante a gravação.
Harper Lee
A escritora americana Harper Lee morreu aos 89 anos. Lee é autora de O Sol É Para Todos, considerado uma obra-prima do século XX por seu retrato da injustiça racial durante os anos de depressão econômica no sul dos Estados Unidos. O romance, seu primeiro livro, vendeu mais de 40 milhões de cópias e venceu do Prêmio Pulitzer em 1961. Depois de O Sol É Para Todos, Lee não publicou mais nenhuma obra até o ano passado, quando saiu Vá, Coloque um Vigia.
Nelle Harper Lee nasceu em 28 de abril de 1926 na cidade de Moroenville, Alabama. Seu pai era o advogado Amasa Coleman Lee e sua mãe, Frances Cunningham Finch, era dona de casa. A escritora manteve uma duradoura amizade com Truman Capote, que começou ainda na infância de ambos. Ela trabalhou como assistente de pesquisa em um projeto de Capote, que acabou originando A Sangue Frio, aclamado livro do autor.
George Martin
O produtor musical George Martin, conhecido como o quinto Beatle, morreu aos 90 anos. O artista trabalhou quase 30 anos com os Beatles, gravando assim vários sucessos com os garotos de Liverpool.
Gene Wilder 
O ator americano Gene Wilder, eternizado por sua atuação em "A dama de vermelho" e, sobretudo, como o Willy Wonka da versão de 1971 de "A fantástica fábrica de chocolate", morreu de complicações relacionadas ao mal de Alzheimer. Sua intensa colaboração com o diretor e ator Mel Brooks rendeu comédias de sucesso como "Primavera para Hitler", "Banzé no oeste" e "O jovem Frankenstein".
Zsa Zsa Gabor 
A atriz húngara Zsa Zsa Gabor, que completaria 100 anos em fevereiro de 2017, participou de vários filmes na década de 50, mas também era conhecida por seu comportamento fora das telas e os escândalos de sua vida pessoal, que incluiu nove casamentos. Ela se definia como "famosa por ser famosa".

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