Redação tem muito peso na nota final do aluno no Exame
Antes de mais nada, é extremamente necessário que os alunos leiam e escrevam com frequência, para que cheguem preparados para superar qualquer tema. Uma das principais características da redação do Enem é exigir do aluno uma proposta de intervenção ao tema apresentado, o que faz com que estar atualizado sobre o contexto brasileiro e ter um bom repertório sejam determinantes para conseguir uma boa nota na redação. A elaboração de uma proposta como essa exige maturidade, linha de raciocínio e boa leitura de mundo do candidato.
Desde 2009, os temas apresentados para a redação vieram de notícias atuais e relacionadas a problemas que atingem a sociedade brasileira. Geralmente, as propostas tangem a assuntos problemáticos, o que já pressupõe que seja possível uma proposta de intervenção. Mas o candidato deve se assegurar que sua proposta seja factível, ou seja, que convença os corretores. O uso de proposições genéricas como "precisamos educar as pessoas" ou "se cada um fizer a sua parte o problema será resolvido" pode fazer com que o candidato perca pontos e, até mesmo, tire zero na redação.
O desrespeito aos direitos humanos é um dos motivos que podem fazer o candidato zerar a redação, segundo o edital da prova. A Cartilha do Participante do Enem exemplifica como violações casos em que o aluno defende propostas com a intenção de cercear a liberdade de expressão ou que incite a violência ao defender justiça com as próprias mãos.
A redação do Enem exige que o aluno esteja preparado para enxergar as questões apresentadas sob diversos pontos de vista. É preciso contextualizar a questão apresentada com a garantia dos direitos humanos e não tratá-la de forma individualista. É recomendável que os candidatos tomem cuidado com frases de duplo sentido, que podem ser mal interpretadas.
A dica é pensar que a intervenção deve envolver propostas com resultados a curto, médio e longo prazos. Para o aluno chegar à prova preparado, é preciso não só estar atualizado, mas ter lido opiniões diversas, para que tenha formado seu próprio senso crítico e saiba sustentá-lo. O candidato precisa ter claro que a proposta de intervenção não é o mesmo que uma conclusão. Por isso, ele precisa escolher e integrar os argumentos usados anteriormente para sustentar sua proposta.
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