MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Delegado dá dicas de como evitar golpes nos meios eletrônicos

A TARDE
Nenhuma instituição financeira faz atualização ou complementação de dados por telefone ou por meio eletrônico, diz delegado - Foto: Joá Souza | Ag. A TARDE
Nenhuma instituição financeira faz atualização ou complementação de dados por telefone ou por meio eletrônico, diz delegado
Joá Souza | Ag. A TARDE
A comodidade de atualizar dados bancários de casa, seja por ligação telefônica ou pelo smartphone é um dos lados bom da modernidade, contudo, é contando com essas facilidades que os golpistas se passam por representantes das instituições bancárias e comentem as fraudes. Um dos métodos é coletar os dados pessoais e em boa parte dos casos, a própria vítima fornece as informações, sem sequer imaginar que está colaborando com o criminoso.
“As pessoas precisam saber que nenhuma instituição financeira faz atualização ou complementação de dados por telefone ou por meio eletrônico”, afirma o coordenador do Grupo de Repressão aos Crimes por Meios Eletrônicos (GME), delegado João Cavadas. Ele lembra ainda a importância de evitar repassar dados pessoais por telefone para desconhecidos e ter cuidado com cópias de documentos.
De acordo com o delegado, com dados pessoais, como nome completo, RG, CPF e data de nascimento, é possível fazer contratação de serviços sem a necessidade de apresentação de documentos originais, o que facilita a ação dos bandidos. Por isso, ele orienta bastante cautela na divulgação dessas informações, principalmente nas redes sociais. “Quanto mais conhecimento uma pessoa má intencionada tem ao seu dispor, maior será a facilidade desta se passar pela vítima”, explica.
A promessa de dinheiro fácil também costuma atrair boa parte das vítimas, diz o especialista. Promoções mirabolantes e e-mails com destinatários desconhecidos também devem ser ignorados. Para Cavadas, as fraudes cometidas atualmente são as mesmas aplicadas há anos, mudando apenas a plataforma utilizada.
“São crimes aplicados, na maioria das vezes, aproveitando-se da cobiça das pessoas em ser beneficiadas com dinheiro, produtos, serviços ou, até mesmo, comodidade”, continua, citando o famoso 'conto do paco', como ficou conhecida a ação de bandidos que oferecem 'recompensas' em troca de uma ação simulada por eles, resultando no furto da vítima. Outro golpe comum hoje realizado com a ajuda de meios digitais é a venda de produtos a preços muito abaixo do mercado, quando, na verdade, eles nem existem.

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