Ninguém sabe o que pode
acontecer em Cuba depois das intermináveis exéquias do maldito ditador
Fidel Castro. Muitos temem o pior, como Yoanni Sánchez. Mas um
perseguido que fez várias greves de fome contra a ditadura resumiu: as
ditaduras são piores no começo e no fim (esqueci o nome dele,
infelizmente). Nêumanne vai ao ponto: no Brasil, houve muita louvação e
pouca informação. As redações são dominadas pela peste ideológica
socialista:
Vargas Llosa, que foi
fã e crítico de Fidel Castro, disse que sua morte pode pôr fim à
ditadura comunista em Cuba, porque sua figura que deslumbrou a geração
dele não tem herdeiro em Cuba. As emissoras de TV do Brasil preencheram
seus noticiários de fim de semana com muita louvação e pouca informação,
pois seus inebriados repórteres não perceberam que o silêncio que
reinou em Havana, onde estavam ou para onde foram, não passou de
angústia pelo futuro incerto e não sabido sem o líder de sempre. Yoanni
Sánchez, a blogueira cubana dissidente, foi quem melhor retratou o medo
que ela mesma e seus patrícios têm do que ainda está por vir em maldades
do hermanito Raúl. (Estadão Nêumanne).
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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