O
ex-ministro Paulo Bernardo - marido da Narizinho Hoffman, a pit bull de
Dilma -, que anda solto por aí por obra de Dias Toffoli, surrupiou
dinheiro dos aposentados consignatários de empréstimos. O dinheiro
serviu até para comprar vídeo game para o filho dos dois. Chega a dar
nojo:
Presentes,
em geral caros, entraram para o folclore político dos mais rumorosos
casos de corrupção no País. No mensalão, atraiu os holofotes o episódio
da doação de um Land Rover ao então secretário-geral do PT, Silvio
Pereira, por um executivo da empresa GDK, em troca de facilitação para o
empresário no governo. No Petrolão, chamou a atenção um relógio rolex
que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, delator da Operação
Lava Jato, recebeu como regalo de políticos do PP, por tê-los ajudado a
encher os bolsos.
Documentos
obtidos por ISTOÉ trazem à baila um novo caso digno desse rol: recursos
desviados de servidores públicos da ativa e aposentados foram usados
para comprar até um videogame da marca Nintendo para o filho do
ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (PT), e da senadora Gleisi
Hoffmann (PT-PR). A documentação está em posse do Ministério Público
Federal e faz parte da Operação Custo Brasil, braço da Lava Jato que
revelou desvios em contratos de crédito consignado do Ministério do
Planejamento, geridos pela empresa Consist.
Um
percentual desse faturamento do crédito consignado ia para o escritório
de advocacia de Guilherme Gonçalves, que defendia o ex-ministro e tinha
uma relação próxima com ele. Ficavam em uma contabilidade secreta
batizada de Fundo Consist. Segundo as investigações, dinheiro desse
fundo servia para pagar despesas pessoais de Paulo Bernardo e de Gleisi.
Os
detalhes foram revelados por uma nova testemunha ouvida pelos
investigadores, o advogado Sacha Reck, ex-sócio de Guilherme. Assustado
com as notícias de irregularidades no escritório, Reck não sabia da
existência do fundo secreto e resolveu fazer uma devassa na
contabilidade da empresa. Repassou as informações para o Ministério
Público Federal e explicou tudo em um depoimento prestado em 16 de
julho.
Segundo
Reck, a ordem para comprar o videogame foi dada por Guilherme a um
funcionário do escritório, Luiz Bender. “Foi adquirido um videogame
Nintendo com dinheiro do Fundo Consist”, disse no depoimento. E
completou: “Guilherme Gonçalves dissera a Bender [que] com ele iria
presentear o filho de Paulo Bernardo”. Uma planilha dos gastos, em posse
dos investigadores, registra em 21 de novembro de 2011 o seguinte
objeto: “Nintendo 3DS (Consist)”, com valor de R$ 800. Trata-se de um
videogame portátil da marca Nintendo lançado naquele ano. (Matéria
completa na Istoé).
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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