Deixar os gastos sempre anotados ajudam a manter o controle das finanças
Nesses tempos de
crise, está a cada dia mais difícil manter as contas em dia. Tanto é
que, de acordo com uma pesquisa do SPC Brasil, oito em cada dez
brasileiros (81%) têm pouco ou nenhum conhecimento sobre controle de
despesas pessoais e quase metade deles (46%) não controla os gastos de
maneira nenhuma. Para colocar as finanças em ordem até o fim do ano, veja as dicas da plataforma online de crédito Simplic:
1. Monitore seus gastos
Faça anotações de todos os gastos. Talões de cheque, boletos pagos, contas, faturas e notas fiscais, até mesmo aquelas de preços mínimos, pois podem ser os pequenos valores que estão comprometendo suas finanças.
2. Elabore, em mente, o fluxo do dinheiro
Divida os seus gastos por "categorias". Pense em "educação", "alimentação", "transporte", "moradia", "saúde", "diversão" etc. Alguns gastos, como TV e internet, entram em diversão. As contas das saídas de fim de semana ou happy hour com os amigos também. Em alimentação, inclua somente os gastos mensais, como supermercados, ou as refeições do horário de almoço. Depois disso, classifique os gastos em "fixos" e "variáveis".
3. Estabeleça um teto para os custos
Uma pessoa com boa saúde financeira compromete menos de 70% de seu salário com os gastos fixos. Entretanto, se você já está endividado, precisa ter um custo menor do que já está comprometido até que consiga se recuperar. Logo, mesmo que importante, o gasto com o entretenimento é o primeiro a ser cortado, pois é supérfluo. Por exemplo, se você tem TV à cabo e internet, abdique de um dos dois, por um tempo, até que consiga se aliviar. Diminua os gastos com bares e restaurantes. Nesta hora vale, inclusive, levar marmita para o trabalho.
4. Seja pessimista
Se o seu poder de compra diminuiu e, por isso, se desorganizou, o ajuste a ser feito é menor. Por outro lado, se uma pessoa que te ajudava nas despesas da casa perdeu o emprego há algum tempo, pode ser que ela demore mais que o esperado para encontrar outro. Sendo assim, terá que cortar gastos de forma mais agressiva. O aluguel, por exemplo, que é um dos maiores gastos, verifique se não é hora de mudar de casa. Se possuir carro, pense na possibilidade de vendê-lo, caso possua outro meio de transporte. Pode parecer radical, mas ajuda significadamente na reestruturação das contas e, caso se recupere depressa, pode manter a economia para, quem sabe, fazer uma viagem com a família ou em algum curso, por exemplo.
5. Menos crédito, mais débito
Uma das mais conhecidas formas de evitar o gasto exagerado é o corte dos cartões de crédito. Verifique se você realmente precisa de mais do que um cartão e se livre dos demais. Cartões de lojas também entram na lista, pois mesmo que apresentem vantagens, podem atrapalhar na hora da contagem dos gastos. Quanto menos fontes de gasto, melhor será o controle deles. Por isso, o essencial é esquecer o cartão de crédito e utilizar somente o que você tem no banco.
6. Busque uma renda extra
Recorrer a outros tipos de trabalho para garantir um dinheiro extra é uma das formas mais conhecidas e eficientes. Para isso, avalie suas ferramentas e habilidades, como por exemplo, se você tiver um carro, pode trabalhar como entregador, motorista ou alugá-lo para outra pessoa que precise. Se tem dons culinários, ponha-os em prática. Você também pode passear com cachorros em horários vagos ou, se tiver procurando emprego, enquanto entrega os currículos. Há uma infinidade de ideias que você pode buscar na internet e avalie.
7. Use o 13º salário a seu favor
Se você trabalha em regime de CLT, tome cuidado para que não caia em tentação. Programe, com cautela, o destino do seu 13º salário, priorizando as urgências financeiras e o pagamento de dívidas.
8. Consulte os amigos
Com o aperto, se torna imprescindível evitar gastos. Caso precise de algo com urgência, mas que terá pouca utilização, opte por amigos que já tenham o que você precisa e veja se eles podem te emprestar. Neste caso, utensílios culinários, livros e roupas de festa entram na lista. Mas não se esqueça de também emprestar o que você puder.
9. Pesquise preços e pechinche
Para os gastos considerados imprescindíveis, pesquise bastante. Um exemplo é a vacinação dos filhos. Antes de pagar, veja se você as consegue de graça em um posto de saúde. Se precisa de um sapato novo para trabalhar, pesquise em várias lojas até achar um preço justo. Nesse momento, a internet é aliada: você pode pesquisar pelo site das lojas até que ache um par ideal para você. Além disso, repense as compras em brechós, supermercados atacadistas e clubes de troca. A ideia é pechinchar sempre!
10. Tome cuidado com as confraternizações de fim de ano
Se você está apertado financeiramente, evite gastar com presentes, festas e viagens. Seus amigos, certamente, vão entender e apoiar. Para as comemorações de fim de ano, pense em alternativas mais baratas. Se você prometeu algo para as crianças, pense em atividades mais em conta, como piqueniques no parque e ensine-os a montar pipas, por exemplo.
Os especialistas reforçam que adotar medidas que disciplinem as finanças pode fazer com que você feche o ano no azul e inicie o próximo ano com expectativas econômicas positivas.
1. Monitore seus gastos
Faça anotações de todos os gastos. Talões de cheque, boletos pagos, contas, faturas e notas fiscais, até mesmo aquelas de preços mínimos, pois podem ser os pequenos valores que estão comprometendo suas finanças.
2. Elabore, em mente, o fluxo do dinheiro
Divida os seus gastos por "categorias". Pense em "educação", "alimentação", "transporte", "moradia", "saúde", "diversão" etc. Alguns gastos, como TV e internet, entram em diversão. As contas das saídas de fim de semana ou happy hour com os amigos também. Em alimentação, inclua somente os gastos mensais, como supermercados, ou as refeições do horário de almoço. Depois disso, classifique os gastos em "fixos" e "variáveis".
3. Estabeleça um teto para os custos
Uma pessoa com boa saúde financeira compromete menos de 70% de seu salário com os gastos fixos. Entretanto, se você já está endividado, precisa ter um custo menor do que já está comprometido até que consiga se recuperar. Logo, mesmo que importante, o gasto com o entretenimento é o primeiro a ser cortado, pois é supérfluo. Por exemplo, se você tem TV à cabo e internet, abdique de um dos dois, por um tempo, até que consiga se aliviar. Diminua os gastos com bares e restaurantes. Nesta hora vale, inclusive, levar marmita para o trabalho.
4. Seja pessimista
Se o seu poder de compra diminuiu e, por isso, se desorganizou, o ajuste a ser feito é menor. Por outro lado, se uma pessoa que te ajudava nas despesas da casa perdeu o emprego há algum tempo, pode ser que ela demore mais que o esperado para encontrar outro. Sendo assim, terá que cortar gastos de forma mais agressiva. O aluguel, por exemplo, que é um dos maiores gastos, verifique se não é hora de mudar de casa. Se possuir carro, pense na possibilidade de vendê-lo, caso possua outro meio de transporte. Pode parecer radical, mas ajuda significadamente na reestruturação das contas e, caso se recupere depressa, pode manter a economia para, quem sabe, fazer uma viagem com a família ou em algum curso, por exemplo.
5. Menos crédito, mais débito
Uma das mais conhecidas formas de evitar o gasto exagerado é o corte dos cartões de crédito. Verifique se você realmente precisa de mais do que um cartão e se livre dos demais. Cartões de lojas também entram na lista, pois mesmo que apresentem vantagens, podem atrapalhar na hora da contagem dos gastos. Quanto menos fontes de gasto, melhor será o controle deles. Por isso, o essencial é esquecer o cartão de crédito e utilizar somente o que você tem no banco.
6. Busque uma renda extra
Recorrer a outros tipos de trabalho para garantir um dinheiro extra é uma das formas mais conhecidas e eficientes. Para isso, avalie suas ferramentas e habilidades, como por exemplo, se você tiver um carro, pode trabalhar como entregador, motorista ou alugá-lo para outra pessoa que precise. Se tem dons culinários, ponha-os em prática. Você também pode passear com cachorros em horários vagos ou, se tiver procurando emprego, enquanto entrega os currículos. Há uma infinidade de ideias que você pode buscar na internet e avalie.
7. Use o 13º salário a seu favor
Se você trabalha em regime de CLT, tome cuidado para que não caia em tentação. Programe, com cautela, o destino do seu 13º salário, priorizando as urgências financeiras e o pagamento de dívidas.
8. Consulte os amigos
Com o aperto, se torna imprescindível evitar gastos. Caso precise de algo com urgência, mas que terá pouca utilização, opte por amigos que já tenham o que você precisa e veja se eles podem te emprestar. Neste caso, utensílios culinários, livros e roupas de festa entram na lista. Mas não se esqueça de também emprestar o que você puder.
9. Pesquise preços e pechinche
Para os gastos considerados imprescindíveis, pesquise bastante. Um exemplo é a vacinação dos filhos. Antes de pagar, veja se você as consegue de graça em um posto de saúde. Se precisa de um sapato novo para trabalhar, pesquise em várias lojas até achar um preço justo. Nesse momento, a internet é aliada: você pode pesquisar pelo site das lojas até que ache um par ideal para você. Além disso, repense as compras em brechós, supermercados atacadistas e clubes de troca. A ideia é pechinchar sempre!
10. Tome cuidado com as confraternizações de fim de ano
Se você está apertado financeiramente, evite gastar com presentes, festas e viagens. Seus amigos, certamente, vão entender e apoiar. Para as comemorações de fim de ano, pense em alternativas mais baratas. Se você prometeu algo para as crianças, pense em atividades mais em conta, como piqueniques no parque e ensine-os a montar pipas, por exemplo.
Os especialistas reforçam que adotar medidas que disciplinem as finanças pode fazer com que você feche o ano no azul e inicie o próximo ano com expectativas econômicas positivas.
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