MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Eleição: militantes progressistas lançam manifesto pela união da esquerda

Objetivo é garantir a presença de um representante desta ala no segundo turno


Militantes progressistas e de esquerda lançaram um manifesto nesta terça-feira (27) com um apelo para que candidatos Alessandro Molon (Rede), Cyro Garcia (PSTU), Jandira Feghali (PC do B) e Marcelo Freixo (Psol) reflitam sobre a possibilidade da união em torno de um único candidato, "diante da forte indicação de que forças políticas fisiológicas e atrasadas estão se tornando aptas para ocuparem o segundo turno das eleições à prefeitura do Rio de Janeiro."
O manifesto destaca ainda que "o momento político é extremamente delicado para as forças populares e de esquerda. A Prefeitura do Rio é de fundamental importância para a população pobre da cidade e para a luta política nacional. É inaceitável a continuidade do esquema político fisiológico que domina a política do Rio, assim como é inaceitável o Rio ficar sob o controle de forças políticas de forte conexão com o fundamentalismo religioso atrasado e primitivo."
O objetivo e coletar assinaturas para enviar o manifesto aos candidatos e seus partidos.
Molon, Jandira e Freixo fizeram pacto de não agressão no início da campanha eleitoral. Manifesto pede que candidatos avaliem união agora no primeiro turno 
Molon, Jandira e Freixo fizeram pacto de não agressão no início da campanha eleitoral. Manifesto pede que candidatos avaliem união agora no primeiro turno 
Veja o manifesto:
MANIFESTO AOS CANDIDATOS E ÀS DIREÇÕES DOS PARTIDOS PROGRESSISTAS DO RIO DE JANEIRO
Militantes progressistas e de esquerda, diante da forte indicação de que forças políticas fisiológicas e atrasadas estão se tornando aptas para ocuparem o segundo turno das eleições à prefeitura do Rio de Janeiro, deixando fora da disputa as forças populares, progressistas e de esquerda, como indicam pesquisas e a realidade política, apelam aos candidatos Alessandro Molon, Ciro Garcia, Jandira Feghali e Marcelo Freixo e às direções partidárias para refletirem sobre a necessidade de unidade em torno de um candidato que possa disputar o segundo turno das eleições e defender na campanha as bandeiras  populares, nacionalistas e de esquerda.
O momento político é extremamente delicado para as forças populares e de esquerda. A Prefeitura do Rio é de fundamental importância para a população pobre da cidade e para a luta política nacional. É inaceitável a continuidade do esquema político fisiológico que domina a política do Rio, assim como é inaceitável o Rio ficar sob o controle de forças políticas de forte conexão com o fundamentalismo religioso atrasado e primitivo. Não podemos nos permitir errar mais e deixar enfraquecida a luta popular.
Há muito as forças progressistas estão de fora do segundo turno das eleições no Rio de Janeiro.
As candidaturas já cumpriram o seu papel, fortaleceram os partidos e ajudaram na formação das bancadas.
Como a perspectiva é de estarem todas as candidaturas fora do segundo turno, nenhuma prevalece sobre outra, o que possibilita encontrar a solução mais adequada.
Em nome do Rio, em nome do povo brasileiro, em nome do Brasil.
Vivaldo Barbosa defende uma mobilização pela esquerda nas eleições 
Após a divulgação das novas pesquisas de Ibope e Datafolha das intenções de voto para a Prefeitura do Rio de Janeiro, com Pedro Paulo (PMDB) subindo para o segundo lugar, Vivaldo Barbosa (PPL), deputado federal por três vezes pelo PDT, criou um movimento para garantir que haja uma candidatura de esquerda na disputa pelo segundo turno da campanha.
“O quadro que se apresenta indica que a esquerda vai ficar fora mais uma vez no Rio de Janeiro. Seria a sétima eleição para prefeito em que não teríamos candidato no segundo turno”, explicou Vivaldo. Segundo o político, agora que ficou real e concreta a possibilidade da esquerda ficar fora da disputa, é hora de sensibilizar as candidaturas para conscientizá-las de que uma união para avançar no pleito é necessária. “Não podemos ficar assistindo Crivella e PMDB no segundo turno”, afirmou.
Para o político, o impacto veio forte na segunda-feira, com os dados da pesquisa, o que motivou a criação do movimento. “Já entramos em contato com a coordenação de campanha do Freixo, da Jandira, do Molon e do Cyro Garcia”, explicou Vivaldo.
Ele ressaltou que já conta com a participação no movimento do presidente do PSB, ex-ministro da Ciência e Tecnologia e colunista da revista Carta Capital, Roberto Amaral.
Vivaldo também já entrou em contato com o ex-presidente do BNDES e ex-reitor da UFRJ Carlos Lessa, com o presidente do Clube de Engenharia Pedro Celestino e com o presidente da OAB do Rio de Janeiro Felipe Santa Cruz.
“Não é seguro, mas esperamos que prevaleça o bom senso. Prevalecendo o bom senso teremos uma união na esquerda” concluiu Vivaldo.
A última vez em que um candidato de esquerda chegou ao segundo turno das eleições à Prefeitura do Rio de Janeiro foi em 92, seis votações atrás, quando Benedita da Silva (PT) perdeu para César Maia (PMDB).

Nenhum comentário:

Postar um comentário