Marcas roxas no corpo do americano chamaram atenção durante as disputas
A maioria das pessoas que estão assistindo a performance do atleta Michael Phelps nas Olimpíadas do Rio se perguntam ia o segundo da equipe americana a cair na água na disputa pela medalha olímpica, se perguntaram: o que são essas marcas redondas de cor roxa no ombro do famoso nadador?
Alguns comentaristas brasileiros tentaram explicar que se tratava de “copos de sucção”...Na realidade se trata de uma antiga terapia chinesa, que se fundamenta nos princípios da Acupuntura. Porém na Terapia por Ventosas ou Ventosaterapia (em inglês chama-se Cupping) são utilizadas ventosas (confeccionadas em acrílico ou vidro) que sofrem uma pressão negativa e imediatamente sugam a região da pele em que as ventosas são aplicadas, à semelhança das ventosas de um polvo que adere a uma superfície.
Segundo Márcio Luna, especialista carioca em Acupuntura e Ventosas há 32 anos, fisioterapeuta e autor de tese de mestrado sobre a melhora da performance de atletas de alto rendimento através da Acupuntura, a terapia por Ventosas é muito eficiente para problemas musculares, fasciais e tendinosos.

Para Luna, muitas equipes e atletas olímpicos estrangeiros se utilizam de muitos outros recursos terapêuticos orientais além das Ventosas, como por exemplo: a acupuntura, a moxabustão, a tui-ná, etc.. Porém, como a maioria deles não deixa marcas na pele, não chama a atenção da imprensa e nem das autoridades desportivas brasileiras, lamenta Luna que recentemente colocou sua expertise a disposição da gerência de alto rendimento do COB, sem lograr êxito.
Ele pode ser um bom personagem para a pauta falando não só da utilização do método pelo Phelps, mas como a medicina tradicional chinesa pode melhorar o rendimento e a performance de atletas brasileiros.
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