Paralisação afeta entrega de encomendas e serviços do banco postal.
Movimento é contra a retirada da vigilância armada em agências no estado.
Funcionários dos Correios fazem paralisação exigindo mais segurança (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Conforme o sindicato, a vigilância armada foi retirada nas cidades de Pindorama do Tocantins, Fátima, Goiatins, Piraquê, Itaporã do Tocantins e Muricilândia no início deste mês. A informação é de que outras agências podem ser afetadas. O sindicato disse que os Correios alegam a redução nos custos.
O Tocantins tem 150 agências dos Correios, 230 carteiros e 250 atendentes. Em 2014, foram 24 ataques de criminosos a agências ou a carteiros. Em 2015, form 25 e este ano já aconteceu 21 roubos.
A greve é por tempo indeterminado. Representantes do Sintect informaram que vão reunir com a direção dos Correios nesta manhã para tentar um acordo.
Resposta
Os Correios afirmaram que 93% dos empregados estão trabalhando normalmente e não aderiram à paralisação. Segundo a empresa pública, 16 agências do interior do estado estão trabalhando com efetivo reduzido. Em Palmas, todas as agências estão abertas.
A empresa disse que está aberta ao diálogo. "Uma reunião direção do sindicato foi apresentada nesta quinta-feira (11) e a empresa apresentou as ações que estão sendo executadas, juntamente com as Polícias Federal, Militar e Civil, para garantir maior segurança aos trabalhadores. Como acordado na reunião, os Correios irão avaliar alternativas para ampliar o orçamento destinado à área de segurança".
Os Correios disseram ainda que não foi convocada assembleia geral para deliberar sobre a paralisação coletiva. Isso porque a legislação determina que as entidades sindicais ou os trabalhadores comuniquem a decisão de paralisação com antecedência mínima de 72 horas
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