MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Golpe em curso é um ataque sem precedentes à democracia, diz Lindbergh


O senador Lindbergh Farias (PT) alertou, em vídeo publicado nas redes sociais, para o movimento articulado no país para reduzir os direitos de trabalhadores e reforçar os lucros do mercado, que dispensa "qualquer esboço de Estados democráticos" e que agride a soberania popular. "O golpe em curso é um ataque sem precedentes à democracia", publicou o senador, um dos principais críticos do impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff no Senado.
"Eu acho que a gente está encerrando uma época, que vem desde a resistência à ditadura, a redemocratização, até agora o governo da presidente Dilma. Nós estamos entrando em um terreno novo. Eles primeiro afastam Dilma, a gente já começa a ver repressão a quem está se manifestando em estádios nas Olimpíadas com 'Fora, Temer'. Eu estou no movimento estudantil desde garoto, nunca vi isso num país", disse.
"A gente já começa a ver também um aumento da criminalização dos movimentos sociais. Prenderam agora há pouco [José] Valdir [Misnerovicz], líder do MST de Goiás, em cima da lei das organizações criminosas [lei antiterrorismo]", completou Lindbergh no vídeo.

Senador destaca que articulações do golpe "são sinais de uma nova etapa da globalização financeira onde o capitalismo prescinde de qualquer esboço de Estados democráticos"
Senador destaca que articulações do golpe "são sinais de uma nova etapa da globalização financeira onde o capitalismo prescinde de qualquer esboço de Estados democráticos"
Para Lindbergh, as articulações do golpe em curso, que envolvem desde a repressão e criminalização dos movimentos sociais até comentários de ministros do Supremo sobre uma intenção de cassar o registro do Partido dos Trabalhadores, "são sinais de uma nova etapa da globalização financeira onde o capitalismo prescinde de qualquer esboço de Estados democráticos e a soberania popular não deve ser exercida". "Os direitos da população, barreiras para o apetite voraz da plutocracia, estão completamente ameaçados."
Sobre um intento de cassar o registro do PT, Lindbergh apontou: "cassaram o registro do Partido Comunista em 1947, depois, só na ditadura militar, o Ato Institucional número 1 de 1965, que cassou os partidos. Se cassa o PT, eu digo de forma bem clara, a gente não pode dizer mais que está vivendo numa democracia no Brasil. É cassar o PT ou prender o Lula", completou Lindbergh no vídeo, apontando para uma propósito em curso, de impedir qualquer candidatura ligada aos interesses dos trabalhadores nas eleições de 2018.

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