O peemedebista disse, entretanto, que o governador Rui Costa é descortês ao insistir em chamar o presidente de golpista
por
Guilherme Reis
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
O ministro Geddel Vieira Lima (PMDB)
garantiu que o presidente interino Michel Temer, que pode vir a ser
efetivado se o Senado cassar o mandato de Dilma Rousseff, vai colocar as
posições políticas de lado e colaborar com o governo da Bahia.
O peemedebista disse, entretanto, que o governador Rui Costa é descortês ao insistir em chamar o presidente de golpista. “Mas vai chegar um momento que cabe ao governador entender que precisa deixar de lado suas posições partidárias e contatar o presidente da República para tratar dos assuntos relacionados à Bahia”, profetizou, ontem, à rádio Metrópole.
Geddel disse ainda que sempre estará disposto a mediar a relação do petista com o chefe do Executivo nacional, e que nunca quis atrasar obras. “Nós estaremos sempre prontos, não há nenhum tipo de diferenças. No que eu puder ser ponte eu serei, as portas estão abertas. Encontrei com o governador de novo num voo, nos cumprimentados educadamente. Se não for no campo do ataque pessoal está tudo bem”, acrescentou.
O peemedebista já havia comentado a relação com Rui em entrevista na Tribuna na segunda, quando também tachou a atual gestão estadual de “meeira” e “sem brilho”. O ministro, que é presidente do PMDB na Bahia, reiterou que ligou para o governador com o intuito de oferecer apoio, mas que não teria recebido uma sinalização positiva do petista.
Quando a conversa enveredou para as eleições estaduais em 2018, Geddel mencionou o falecido pai, o ex-deputado Afrísio Vieira Lima, e não descartou a possibilidade de vir a ser candidato. “Estou vivendo a cada dia um dia, as minhas ambições pessoais foram sepultadas sete meses atrás. Vamos ver o que o futuro reserva”, declarou.
Quem pode vir a disputar o Palácio de Ondina é o prefeito ACM Neto (DEM), que atualmente pleiteia a reeleição no Executivo municipal. Na última semana, o democrata anunciou o deputado estadual Bruno Reis (PMDB) para o cargo de vice, após meses de pressão dos caciques peemedebistas.
“Quando Bruno Reis veio para o partido, criou-se a ideia que aquilo tinha sido uma articulação de ACM Neto, isso não foi verdade. Bruno Reis veio para o partido com a concordância de ACM Neto, mas foi muito mais uma construção deles na Assembleia, de mudanças de partido”, defendeu Lima. “Chegou no partido, foi trabalhando, com muita humildade, conversando com as pessoas, foi se tornando bem quisto dentro do PMDB, tornou-se meu amigo, do deputado Lúcio Vieira Lima. O PMDB se sente contemplado e se ele tiver que assumir a prefeitura, estará à altura”, apostou.
Sobre as negociações que culminaram na escolha do correligionário para coadjuvante do prefeito, o ministro minimizou as declarações da deputada federal e presidente do PRB na Bahia, Tia Eron.
Segundo a congressista, ACM Neto teria implorado para que ela não se lançasse como candidata à prefeitura. “Não vi. Tenho tanta coisa pra me preocupar e não vi a declaração da deputada Eronildes”, disse.
“Sobre o assunto do PRB, tive uma reunião com o presidente nacional Marcos Pereira, e disse que o PMDB não abriria mão da vice. Disse que o assunto já estava tratado com o prefeito ACM Neto e ponto final. Não vi o desdobramento e não fiz súplica a ninguém”, assegurou.
O peemedebista disse, entretanto, que o governador Rui Costa é descortês ao insistir em chamar o presidente de golpista. “Mas vai chegar um momento que cabe ao governador entender que precisa deixar de lado suas posições partidárias e contatar o presidente da República para tratar dos assuntos relacionados à Bahia”, profetizou, ontem, à rádio Metrópole.
Geddel disse ainda que sempre estará disposto a mediar a relação do petista com o chefe do Executivo nacional, e que nunca quis atrasar obras. “Nós estaremos sempre prontos, não há nenhum tipo de diferenças. No que eu puder ser ponte eu serei, as portas estão abertas. Encontrei com o governador de novo num voo, nos cumprimentados educadamente. Se não for no campo do ataque pessoal está tudo bem”, acrescentou.
O peemedebista já havia comentado a relação com Rui em entrevista na Tribuna na segunda, quando também tachou a atual gestão estadual de “meeira” e “sem brilho”. O ministro, que é presidente do PMDB na Bahia, reiterou que ligou para o governador com o intuito de oferecer apoio, mas que não teria recebido uma sinalização positiva do petista.
Quando a conversa enveredou para as eleições estaduais em 2018, Geddel mencionou o falecido pai, o ex-deputado Afrísio Vieira Lima, e não descartou a possibilidade de vir a ser candidato. “Estou vivendo a cada dia um dia, as minhas ambições pessoais foram sepultadas sete meses atrás. Vamos ver o que o futuro reserva”, declarou.
Quem pode vir a disputar o Palácio de Ondina é o prefeito ACM Neto (DEM), que atualmente pleiteia a reeleição no Executivo municipal. Na última semana, o democrata anunciou o deputado estadual Bruno Reis (PMDB) para o cargo de vice, após meses de pressão dos caciques peemedebistas.
“Quando Bruno Reis veio para o partido, criou-se a ideia que aquilo tinha sido uma articulação de ACM Neto, isso não foi verdade. Bruno Reis veio para o partido com a concordância de ACM Neto, mas foi muito mais uma construção deles na Assembleia, de mudanças de partido”, defendeu Lima. “Chegou no partido, foi trabalhando, com muita humildade, conversando com as pessoas, foi se tornando bem quisto dentro do PMDB, tornou-se meu amigo, do deputado Lúcio Vieira Lima. O PMDB se sente contemplado e se ele tiver que assumir a prefeitura, estará à altura”, apostou.
Sobre as negociações que culminaram na escolha do correligionário para coadjuvante do prefeito, o ministro minimizou as declarações da deputada federal e presidente do PRB na Bahia, Tia Eron.
Segundo a congressista, ACM Neto teria implorado para que ela não se lançasse como candidata à prefeitura. “Não vi. Tenho tanta coisa pra me preocupar e não vi a declaração da deputada Eronildes”, disse.
“Sobre o assunto do PRB, tive uma reunião com o presidente nacional Marcos Pereira, e disse que o PMDB não abriria mão da vice. Disse que o assunto já estava tratado com o prefeito ACM Neto e ponto final. Não vi o desdobramento e não fiz súplica a ninguém”, assegurou.
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