Duramente
criticado por excesso de omissão e pela reconhecida falta de apetite por
política e administração pública, mas até agora preservado da acusação
de ser desonesto, o prefeito de Itabuna, Vane (PRB), verá o seu governo
ser investigado, nesses seis meses que ainda lhe restam, sob a suspeita
de corrupção.
Nesta
quarta-feira (25), um grupo de vereadores dará entrada, na secretaria
Parlamentar da Câmara Municipal, com um documento pedindo a criação de
uma Comissão Especial de Inquérito naquela Casa para investigar o
pagamento de R$ 2 milhões em despesas feitas pela administração
municipal entre 2015 e 2016. O pedido da CEI, que, se for mesmo criada,
poderá abalar estruturas durante a campanha eleitoral que se aproxima,
já contava com 10 assinaturas até o final da tarde desta terça-feira
(24).
O número
de signatários é mais do que suficiente para criar a CEI. O artigo 97 do
Regimento Interno do Legislativo diz que para a instalação deste tipo
de comissão é necessária a concordância de apenas um terço dos membros
da Casa. Como a Câmara itabunense é composta de 21 vereadores, bastariam
sete assinaturas para criar a CEI.
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