Voto da deputada, que não compareceu à sessão desta terça, é considerado decisivo
A deputada Tia Eron (PRB-BA) informou por meio de nota que teria apresentado voto na sessão desta terça-feira (7) se a sessão do Conselho de Ética não tivesse sido adiada. A ausência da parlamentar gerou críticas entre os presentes, em meio informações de que o presidente interino Michel Temer (PMDB) teria se encontrado com o presidente do partido de Tia Eron, Marcos Pereira, na noite da véspera.
O voto dela era considerado decisivo na votação sobre o relatório, que defende a cassação do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Integrante da Igreja Universal do Reino de Deus, a deputada teria sido indicada ao Conselho pelo PRB para salvar Eduardo Cunha, conforme defendem opositores do presidente afastado. Ela chegou a dizer que tem admiração pelo trabalho dele no Legislativo.
Tia Eron alega na nota que sessão não foi suspensa devido a sua ausência, mas porque o relator Marcos Rogério pediu tempo para examinar o voto em separado apresentado pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), que sugeriu que em vez de cassar o mandato de Eduardo Cunha seria melhor suspender o mandato por três meses.
Confira a nota:
A fim de evitar maiores especulações, gostaria de esclarecer que estou em Brasília, a postos para cumprir com minha obrigação no Conselho de Ética e, caso a sessão de hoje fosse para votação, teria apresentado meu voto.
No entanto, o que aconteceu nesta terça, foi uma sessão de deliberação, de discussões, na qual fora concedido aos deputados tempo para se manifestarem sobre o processo. A referida sessão não foi suspensa porque eu não me fiz presente, mas pelo fato de o relator, deputado Marcos Rogério, ter pedido vistas do voto em separado do deputado João Carlos Bacelar (PR-BA).
Estou convicta da grande expectativa que há em nosso País, referente a esta Representação, e não me furtarei a cumprir com meu dever.
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