A seca que afeta o sul da Bahia há mais de nove meses, causando graves
consequências ao abastecimento de água para consumo humano e prejuízos
aos segmentos econômicos, a exemplo da agropecuária, indústria e
comércio, é a principal justificativa do Decreto baixado pelo prefeito
de Itabuna, Claudevane Leite, prorrogando por mais 180 dias a Situação
de Emergência no Município. A falta de chuvas paralisou a captação de
água nos rios Salgado e Colônia, tributários do Cachoeira, e no Almada,
onde houve a redução em até 97% da captação na Estação de Rio do
Braço. De acordo com o Decreto nº 11.668, de 3 de junho passado, “os
danos provocados pela maior estiagem da história da região vêm
impactando diretamente a normalidade da distribuição e fornecimento de
água potável para a população de diversos bairros, povoados e distritos,
sem falar do comprometimento do funcionamento de diversos equipamentos e
estabelecimentos públicos que prestam serviços essenciais de caráter
ininterrupto como: hospitais, escolas, creches, clínicas e outros”. Com a
medida a Prefeitura de Itabuna visa minimizar danos causados pela falta
de chuvas e possibilitar ao município buscar apoio junto aos Governos
estadual e federal. Além disso, com a decretação da Situação de
Emergência, o Município autoriza a Coordenadoria Municipal de Defesa
Civil (Comdec) a aturar nas ações de resposta à escassez hídrica e
reabilitação do cenário de normalidade para captação e fornecimento de
água para a população. “Fica autorizada a convocação de voluntários para
reforçar as ações de resposta à estiagem, com o objetivo de facilitar
ações de assistência à população mais afetada, sob a coordenação da
Comdec”, diz o documento publicado na edição eletrônica nº 1.584, do
Diário Oficial do Município.
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