Não se passa um dia sem que jornais, rádios, televisões e sucedâneos deixem de acrescentar novos nomes de parlamentares, altos funcionários públicos, empreiteiros e bandidos em geral à lista de envolvidos com a roubalheira que tomou conta do país. São centenas de milhões de reais ou muito mais, surripiados dos cofres públicos, objeto de investigações que começam a produzir até cadeia.
Estrelas de primeira grandeza ganham manchetes de jornal, de quando em quando flagrados em denúncias e acusações. Políticos, de modo geral.
Fazer o quê? Prender todo mundo não dá, boa parte desses bandidos dispõem de recursos para contratar excelentes advogados. Obrigá-los a devolver aos cofres públicos as fortunas que roubaram, só por milagre. Expô-los à execração pública despertará sentimentos variados, a maioria de solidariedade.
Fechar o Congresso ofenderia as instituições e faria o Brasil retroagir. Que tal mudar a Constituição e criar penas mais duras para o crime de corrupção? Multas elevadas ao quadrado? Exílio? Banimento? Confinamento?
Soluções sempre aparecerão, desde que haja vontade política. Ou políticos com vontade. O que não dá é deixar as coisas como estão.
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