Defesa de Dilma pediu a Lewandowski inclusão de conversas gravadas.
Ministro do STF argumentou que caso está sob segredo de Justiça.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski,
negou nesta terça-feira (7) pedido da defesa da presidente Dilma
Rousseff para incluir no processo de impeachment que tramita no Senado
gravações de conversas do ex-presidente da TranspetroSérgio Machado com políticos da cúpula do PMDB. Lewandowski tem o papel de analisar recursos apresentados à comissão do impeachment do Senado.
O pedido havia sido feito pelo advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, o ex-ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) José Eduardo Cardozo, na última sexta-feira (1°). A defesa da petista argumentava que a inclusão das conversas provaria que o impeachment foi aberto com desvio de poder.
Sérgio Machado, que assinou acordo de delação premiada, gravou o senador Romero Jucá (PMDB-RR) dizendo que é preciso um "pacto" para "estancar a sangria" causada pela Operação Lava Jato, que investiga desvios de dinheiro em contratos da Petrobras e envolve vários políticos. Em outra gravação, o ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB-AP), diz haver uma "ditadura da Justiça" no país.
Ao rejeitar o pedido de Dilma, Lewandowski argumentou que o caso ainda está sob segredo de Justiça, em razão de uma delação premiada. Segundo o ministro, o objetivo do sigilo é resguardar as investigações e preservar o colaborador.
Nesta terça, mais cedo, Lewandowski, negou um pedido do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) para limitar o número de testemunhas de defesa de Dilma. Nunes queria que os cinco decretos de crédito suplementar constantes do processo de impedimento da petista fossem analisados em conjunto. Isso diminuiria de 48 para 16 o número de testemunhas que a defesa de Dilma Rousseff poderia apresentar.
Na segunda-feira, o presidente do Supremo rejeitou outro pedido
apresentado pela presidente afastada a fim de obter 20 dias de prazo
para a elaboração das alegações finais, documento que resume a defesa
nesta segunda fase do processo de impeachment. Quando o pedido foi
apresentado, a comissão especial do Senado que analisa o impeachment
havia reduzido o prazo de 15 para 5 dias. No entanto, o presidente do
colegiado, senador Raimundo Lira (PMDB-PB) voltou antrás antes mesmo da
decisão de Lewandowski.
O pedido havia sido feito pelo advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, o ex-ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) José Eduardo Cardozo, na última sexta-feira (1°). A defesa da petista argumentava que a inclusão das conversas provaria que o impeachment foi aberto com desvio de poder.
Sérgio Machado, que assinou acordo de delação premiada, gravou o senador Romero Jucá (PMDB-RR) dizendo que é preciso um "pacto" para "estancar a sangria" causada pela Operação Lava Jato, que investiga desvios de dinheiro em contratos da Petrobras e envolve vários políticos. Em outra gravação, o ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB-AP), diz haver uma "ditadura da Justiça" no país.
Ao rejeitar o pedido de Dilma, Lewandowski argumentou que o caso ainda está sob segredo de Justiça, em razão de uma delação premiada. Segundo o ministro, o objetivo do sigilo é resguardar as investigações e preservar o colaborador.
Nesta terça, mais cedo, Lewandowski, negou um pedido do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) para limitar o número de testemunhas de defesa de Dilma. Nunes queria que os cinco decretos de crédito suplementar constantes do processo de impedimento da petista fossem analisados em conjunto. Isso diminuiria de 48 para 16 o número de testemunhas que a defesa de Dilma Rousseff poderia apresentar.
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