MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 25 de junho de 2016

Dono de universidade é preso por desvio de R$ 90 milhões


O dono da Universidade Gama Filho (UGF), Paulo Cesar Ferreira da Gama, foi preso temporariamente na manhã desta sexta-feira pela Polícia Federal. Juntamente com outras 46 pessoas, ele é investigado pelo desvio de recursos dos fundos de pensão Petros (Petrobras) e Postalis(Correios), que causou um prejuízo superior a R$ 90 milhões aos dois institutos de previdência. Além de Gama, foram presos o ex-diretor financeiro do Postalis, Adilson Florêncio da Costa, e o advogado da família Gama Filho, Roberto Roland Rodrigues da Silva. Outros quatro envolvidos tiveram a prisão decretada, mas como não foram localizados, são considerados foragidos da Justiça. São eles: o advogado Márcio André Mendes da Costa, fundador e ex-presidente do Grupo Galileo; Ricardo Andrade Magro, dono da Refinaria de Manguinhos e ex-diretor da Galileo, Carlos Alberto Peregrino da Silva, ex-diretor da Galileo, e Luiz Alfredo da Gama Botafogo Muniz, dono da UGF. Além dos mandados de prisão, 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Rio, São Paulo e Brasília. Segundo o procurador Paulo Gomes, do Ministério Público Federal, a Justiça também bloqueou os bens dos 46 investigados, entre pessoas físicas e jurídicas, no valor de R$1,3 bilhão.De acordo com a investigação, que já dura dois anos e meio, os investigados arquitetaram um plano criminoso para desfalcar os fundos de pensão e usaram a UGF para essa finalidade. Em 2011, Márcio André fundou a Galileo Administração de Recursos Educacionais para captar recursos no mercado e salvar a Gama Filho da falência. O plano consistia no lançamento de R$ 100 milhões em debêntures, que logo foram adquiridas pelos dois fundos de pensão. O Postalis ficou com 75% (investiu mais de R$ 80 milhões) e o Petros, 22%. Entretanto, o dinheiro foi usado para abastecer a conta dos acusados. O golpe culminou com o descredenciamento da Gama Filho, em janeiro de 2014, prejudicando cerca de nove mil alunos e dois mil profissionais da Educação. Piedade, subúrbio do Rio, onde funcionava a UGF, praticamente virou um bairro fantasma. (O Dia)

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