Moeda norte-americana recuou pelo quinto dia seguido, a R$ 3,4486.
Indicado ao BC defendeu a flutuação do câmbio durante sabatina.
O dólar fechou em queda nesta terça-feira (7), pela quinta sessão
seguida, após o indicado para a presidência do Banco Central, Ilan Goldfajn, defender o câmbio flutuante (sem interferência do BC no dólar) durante sabatina no Senado.
Isso fez o mercado entender que o futuro presidente do BC estaria confortável com o dólar abaixo de R$ 3,50 – patamar até então entendido como o "piso" permitido pelo BC.
A moeda recuou 1,2%, a R$ 3,4486 na venda. Veja a cotação do dólar hoje. É o menor patamar desde o dia 11 de maio.
No mês de junho, o dólar tem variação negativa de 3,5%. No acumulado de 2016, a moeda dos EUA perde 12,6% até esta terça.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h20, alta de 0,59%, a R$ 3,5115
Às 10h, alta de 0,42%, a R$ 3,5051
Às 10h50, queda de 0,59%, a R$ 3,4699
Às 11h39, queda de 0,48%, a R$ 3,4737
Às 12h30, queda de 0,91%, a R$ 3,4586
Às 13h19, queda de 0,7%, a R$ 3,466
Às 14h30, queda de 1%, a R$ 4547
Às 15h30, queda de 1,16%, a R$ 3,4500
"A leitura do mercado é que haverá pouca interferência no mercado de câmbio quando o Ilan estiver no comando do BC", disse à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
Em discurso durante a sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Ilan defendeu por duas vezes a flutuação livre do câmbio. "Preço do dólar não será conduzido. Será flutuante", disse. "Ter uma taxa de câmbio flutuante faz com que se consiga equilibrar internamente e externamente a economia brasileira. "
Muitos operadores acreditavam que o BC voltaria a intervir no mercado se o dólar ficasse abaixo dos R$ 3,50, como vinha fazendo nos últimos meses.
Segundo a Reuters, para eles, o BC teria a intenção de proteger as
exportações brasileiras, apesar dos efeitos inflacionários do dólar
forte.
O dólar fechou abaixo de R$ 3,50 na segunda, no patamar mais baixo em mais de três semanas, mas o BC não anunciou qualquer intervenção para esta terça, mantendo-se ausente pelo quinto dia de negócios consecutivo.
Crise política
Mais cedo, o dólar chegou a subir acima de R$ 3,51, com o mercado apreensivo em relação ao cenário político após o pedido de prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e do ex-presidente da República, José Sarney.
Os pedidos foram feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo
Janot. Também foi pedida por Janot a prisão do presidente afastado da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A suspeita é de que eles estariam obstruindo as investigações da Operação Lava Jato, segundo o jornal O Globo.
A preocupação do mercado é que o cenário de instabilidade política atrapalhe a aprovação de medidas econômicas no Congresso e prejudicar a credibilidade do país.
"Com certeza, a sensação de risco no Brasil cresceu bastante. E quando o quadro político aperta, o investidor procura o dólar como forma de proteção", resumiu à Reuters o operador da corretora Correparti Jefferson Luiz Rugik.
Cenário externo
O ambiente externo ajuda a puxar o dólar para baixo nesta terça, com menores expectativas por uma alta dos juros nos Estados Unidos em breve.
Além disso, a queda recente do dólar levou os preços do petróleo ao maior patamar do ano, acima de US$ 50 por barril, com pressão tarmbém da queda da produção na Nigéria, segundo a Reuters.
Último fechamento
O dólar fechou em queda na segunda-feira (6), abaixo de R$ 3,50 pela primeira vez em mais de três semanas, com o mercado ainda cauteloso em meio ao cenário político e com operadores apostando que o Federal Reserve (Fed) demorará mais para elevar os juros nos Estados Unidos. A moeda recuou 0,98%, a R$ 3,4905.
Isso fez o mercado entender que o futuro presidente do BC estaria confortável com o dólar abaixo de R$ 3,50 – patamar até então entendido como o "piso" permitido pelo BC.
A moeda recuou 1,2%, a R$ 3,4486 na venda. Veja a cotação do dólar hoje. É o menor patamar desde o dia 11 de maio.
No mês de junho, o dólar tem variação negativa de 3,5%. No acumulado de 2016, a moeda dos EUA perde 12,6% até esta terça.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h20, alta de 0,59%, a R$ 3,5115
Às 10h, alta de 0,42%, a R$ 3,5051
Às 10h50, queda de 0,59%, a R$ 3,4699
Às 11h39, queda de 0,48%, a R$ 3,4737
Às 12h30, queda de 0,91%, a R$ 3,4586
Às 13h19, queda de 0,7%, a R$ 3,466
Às 14h30, queda de 1%, a R$ 4547
Às 15h30, queda de 1,16%, a R$ 3,4500
"A leitura do mercado é que haverá pouca interferência no mercado de câmbio quando o Ilan estiver no comando do BC", disse à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
Em discurso durante a sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Ilan defendeu por duas vezes a flutuação livre do câmbio. "Preço do dólar não será conduzido. Será flutuante", disse. "Ter uma taxa de câmbio flutuante faz com que se consiga equilibrar internamente e externamente a economia brasileira. "
Preço do dólar não será conduzido. Será flutuante
Ilan Goldfajn, indicado para a presidência do BC
O dólar fechou abaixo de R$ 3,50 na segunda, no patamar mais baixo em mais de três semanas, mas o BC não anunciou qualquer intervenção para esta terça, mantendo-se ausente pelo quinto dia de negócios consecutivo.
Crise política
Mais cedo, o dólar chegou a subir acima de R$ 3,51, com o mercado apreensivo em relação ao cenário político após o pedido de prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e do ex-presidente da República, José Sarney.
O dólar nesta terça |
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O dólar abriu em alta, com preocupações sobre o cenário político após os pedidos de prisão de Sarney, Renan, Jucá e Cunha |
A moeda passou a cair após o indicado para a presidência do BC, Ilan Goldfajn, defender o câmbio flutuante (sem interferência) |
O cenário externo era favorável, com os preços do petróleo subindo e menos expectativas de juros nos EUA |
O BC não anunciou interferência nesta terça |
A preocupação do mercado é que o cenário de instabilidade política atrapalhe a aprovação de medidas econômicas no Congresso e prejudicar a credibilidade do país.
"Com certeza, a sensação de risco no Brasil cresceu bastante. E quando o quadro político aperta, o investidor procura o dólar como forma de proteção", resumiu à Reuters o operador da corretora Correparti Jefferson Luiz Rugik.
Cenário externo
O ambiente externo ajuda a puxar o dólar para baixo nesta terça, com menores expectativas por uma alta dos juros nos Estados Unidos em breve.
Além disso, a queda recente do dólar levou os preços do petróleo ao maior patamar do ano, acima de US$ 50 por barril, com pressão tarmbém da queda da produção na Nigéria, segundo a Reuters.
Último fechamento
O dólar fechou em queda na segunda-feira (6), abaixo de R$ 3,50 pela primeira vez em mais de três semanas, com o mercado ainda cauteloso em meio ao cenário político e com operadores apostando que o Federal Reserve (Fed) demorará mais para elevar os juros nos Estados Unidos. A moeda recuou 0,98%, a R$ 3,4905.
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