Pelo menos 11 municípios tiveram atos em defesa dos direitos femininos.
Em alguns os participantes se pintaram de vermelho
Pelo menos 11 cidades brasileiras registraram manifestações em defesa
dos direitos das mulheres após o estupro coletivo registrado contra uma
jovem de 16 anos ocorrido na Zona Oeste do Rio de Janeiro na semana passada.
Os protestos, registrados em seis estados, tiveram a presença não só de mulheres, mas também de homens e algumas crianças. Em alguns deles participantes pintaram o corpo de vermelho para simbolizar sangue.
Distrito Federal
Alunas da Universidade de Brasília protestaram por mais segurança para mulheres no campus. O grupo percorreu corredores da instituição com faixas com os dizeres “a culpa nunca é da vítima” e gritos pelo fim do machismo. O reuniu movimentos feministas e de apoio a transexuais.
O ato contra os atos de estupro reuniu cerca de 300 pessoas em Vitória, segundo os manifestantes. Mulheres usando sutiãs pretos pintaram os corpos com tinta vermelha, simbolizando o sangue das agressões.
Em Belo Horizonte, o protesto começou na Praça Sete e seguiu em passeata pelo Centro. Durante o ato, os manifestantes questionaram a cultura do estupro e exibiram faixas como “minha roupa não te dá sobre meu corpo”. Segundo a Polícia Militar, a manifestação reuniu cerca de mil pessoas.
Em Poços de Caldas a manifestação reuniu cerca de 100 pessoas e teve intervenções artísticas a cada 11 minutos - o mesmo tempo estimado em que uma mulher é violentada no Brasil, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em outubro de 2015.
Um grupo de mulheres lotou a praça em frente à Candelária, no Centro do Rio de Janeiro, contra o machismo e em defesa do direito das mulheres. No início do protesto, elas repetiram 30 vezes a frase “quando eu acordei, tinham 30 homens em cima de mim”, dita pela adolescente de 16 anos vítima do crime.
Manifestantes lotaram a Esquina Democrática, em Porto Alegre, em um protesto contra a chamada “cultura do estupro”. Segundo os manifestantes, o ato reuniu 5 mil pessoas – a polícia não deu estimativa.
Cerca de 30 mulheres, usando máscaras e roupas pretas, atearam fogo a um boneco, que segundo elas representa um estuprador. "Homem morto não estupra", gritavam.
Na capital paulista, manifestantes ocuparam parte da Avenida Paulista, e incluíam além de mulheres, homens e até crianças. Com cartazes e palavras de ordem, o movimento protestava contra o caso do Rio de Janeiro. O protesto aconteceu após um ato do MTST contra o governo do presidente em exercício Michel Temer, que se juntaram à manifestação feminina.
Na Praça Roosevelt, no Centro, manifestantes picharam o muro de uma esquina próxima com textos contra machismo e violência contra a mulher.
Em Bauru, o ato aconteceu na Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde estavam presentes comissões para prestar esclarecimento jurídico sobre o crime e o coletivo feminista da universidade.
Os protestos, registrados em seis estados, tiveram a presença não só de mulheres, mas também de homens e algumas crianças. Em alguns deles participantes pintaram o corpo de vermelho para simbolizar sangue.
Distrito Federal
Alunas da Universidade de Brasília protestaram por mais segurança para mulheres no campus. O grupo percorreu corredores da instituição com faixas com os dizeres “a culpa nunca é da vítima” e gritos pelo fim do machismo. O reuniu movimentos feministas e de apoio a transexuais.
Alunas
da Universidade de Brasília marcham no ICC nesta quarta-feira (1) em
manifestação contra violência sexual contra mulheres (Foto: Beatriz
Pataro/G1)
Espírito SantoO ato contra os atos de estupro reuniu cerca de 300 pessoas em Vitória, segundo os manifestantes. Mulheres usando sutiãs pretos pintaram os corpos com tinta vermelha, simbolizando o sangue das agressões.
Mulheres protestam contra a cultura do estupro, em Vitória (Foto: Mariana Carvalho/ G1)
Minas GeraisEm Belo Horizonte, o protesto começou na Praça Sete e seguiu em passeata pelo Centro. Durante o ato, os manifestantes questionaram a cultura do estupro e exibiram faixas como “minha roupa não te dá sobre meu corpo”. Segundo a Polícia Militar, a manifestação reuniu cerca de mil pessoas.
Após estupro coletivo no Rio, grupo protesta em Belo Horizonte (Foto: Humberto Trajano/G1)
As cidades de Poços de Caldas e Pouso Alegre,
no sul do estado, também tiveram protestos. Em Pouso Alegre cerca de 30
pessoas, entre homens e mulheres, participaram do ato que durou uma
hora.Em Poços de Caldas a manifestação reuniu cerca de 100 pessoas e teve intervenções artísticas a cada 11 minutos - o mesmo tempo estimado em que uma mulher é violentada no Brasil, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em outubro de 2015.
Ato contra cultura do estupro em Poços de Caldas (Foto: Jéssica Balbino/G1)
Rio de JaneiroUm grupo de mulheres lotou a praça em frente à Candelária, no Centro do Rio de Janeiro, contra o machismo e em defesa do direito das mulheres. No início do protesto, elas repetiram 30 vezes a frase “quando eu acordei, tinham 30 homens em cima de mim”, dita pela adolescente de 16 anos vítima do crime.
Seminuas,
mulheres participam do ato 'Por Todas Elas' em prol do feminismo,
contra a cultura do estupro e a violência praticada contra as mulheres,
na região da Candelária, no Centro do Rio de Janeiro (Foto: Paulo
Campos/Estadão Conteúdo)
Rio Grande do SulManifestantes lotaram a Esquina Democrática, em Porto Alegre, em um protesto contra a chamada “cultura do estupro”. Segundo os manifestantes, o ato reuniu 5 mil pessoas – a polícia não deu estimativa.
Cerca de 30 mulheres, usando máscaras e roupas pretas, atearam fogo a um boneco, que segundo elas representa um estuprador. "Homem morto não estupra", gritavam.
Mulheres pintaram as mãos de vermelho e carimbaram o chão (Foto: Hygino Vasconcellos/G1)
São PauloNa capital paulista, manifestantes ocuparam parte da Avenida Paulista, e incluíam além de mulheres, homens e até crianças. Com cartazes e palavras de ordem, o movimento protestava contra o caso do Rio de Janeiro. O protesto aconteceu após um ato do MTST contra o governo do presidente em exercício Michel Temer, que se juntaram à manifestação feminina.
Na Praça Roosevelt, no Centro, manifestantes picharam o muro de uma esquina próxima com textos contra machismo e violência contra a mulher.
Manifestantes queimam boneco simbolizando Alexandre Frota, durante ato em SP (Foto: Lívia Machado/G1)
No interior do estado, cerca de 500 pessoas fizeram uma passeata em Araraquara lembrando o caso do Rio de Janeiro. A maior parte dos presentes vestia preto para simbolizar o luto.
Araraquara teve protesto contra o estupro nas ruas do Centro nesta quarta (Foto: Amanda Rocha/ Tribuna Araraquara)
Manifestantes também se reuniram em Botucatu,
onde 200 pessoas fizeram um protesto pacífico. As mulheres gritavam
palavras de ordem como “O corpo é nosso” e “a escolha é nossa”.
Cartazes e velas mostraram repúdio ao estupro coletivo no Rio de
Janeiro.Em Bauru, o ato aconteceu na Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde estavam presentes comissões para prestar esclarecimento jurídico sobre o crime e o coletivo feminista da universidade.
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