MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 7 de junho de 2016

Azi: Cunha prestou serviços relevantes ao país, mas não motiva sua absolvição



Por Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva) | Fotos: Lucio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados/Reprodução
O deputado federal baiano Paulo Azi (DEM), integrante do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, reforçou nesta terça-feira (7) que votará pela cassação do mandato do colega Eduardo Cunha (PMDB) por quebra de decoro parlamentar ao ter mentido na CPI da Petrobras sobre a existência de contas no exterior em seu nome. O colegiado decide se o mandato do peemedebista será cassado ou o processo será arquivado em sessão iniciada na manhã desta terça.
 
"Não imaginava que ao ser escolhido pelo líder do meu partido para representar o Democratas nessa comissão estivesse diante de um proceso de tamanha importância. Talvez, o mais importante que tenha passado no Conselho de Ética dessa Casa e já é o mais longo da história desse Parlamento. Sabemos que terá consequência para o bem ou para o mal. Aqui, não estamos julgando um deputado qualquer, se é verdade que essa Casa é a casa dos iguais, é verdade que na Casa dos iguais existem os diferentes. Aqui temos alguem que é presidente desse poder, contou com o meu voto na sua eleição e prestou serviços relevantes ao nosso país. Durante seu primeiro ano de gestão, fez com que a Casa trabalhasse como nunca antes nesse Parlamento. Teve a coragem de abrir um processo que ao final fez com que o povo se visse livre de um governo que trazia males a este país. Mas isso não é motivo para sua absolvição", discursou Azi no Conselho de Ética.
 
O democrata ainda fez apelo aos demais colegas ao anunciar seu voto. "Aqueles que estão aqui na vida pública tem a obrigação de prestar conta à sociedade, se não quiserem, não venha assumir função pública. Em nenhum momento, o representado esclareceu a origem dos recursos que tem no exterior. Diante dos fatos, diante da contundência do relatorio do deputado Marcos Rogério, vou acompanhar o parecer pela cassação", afirmou.

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