MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 28 de maio de 2016

Alexandre de Moraes, sobre estupro coletivo no Rio:

 'É um atentado contra todas as mulheres'

Em entrevista coletiva ao lado do secretário de Segurança do Rio, ministro da Justiça diz que crime não ficará impune

Por: Eduardo Gonçalves
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e o secretário da Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, durante coletiva de imprensa no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) do Rio de Janeiro (RJ), sobre o caso da adolescente de 16 anos que foi vítima de um estupro coletivo na comunidade da Barão, em Jacarepaguá - 27/05/2016
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e o secretário da Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, durante coletiva de imprensa no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) do Rio de Janeiro (RJ), sobre o caso da adolescente de 16 anos que foi vítima de um estupro coletivo na comunidade da Barão, em Jacarepaguá - 27/05/2016(Adriano Ishibashi/FramePhoto/Folhapress)
O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, garantiu nesta sexta-feira que o estupro coletivo praticado contra uma jovem de 16 anos no Rio não ficará impune. Em entrevista coletiva ao lado do Secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, o ministro classificou o crime como "um atentando civilizatório contra todas as mulheres".
"Temos absoluta certeza que esse crime não ficará impune. Os responsáveis serão achados, presos e condenados. [Este crime] é um atentado à dignidade não só da vítima, mas de todas as mulheres. É um atentado civilizatório pela bestialidade com que foi praticado e pela arrogância da impunidade dos que gravam e colocam o crime nas redes", afirmou Moraes.
Apesar do tom duro nos discursos, até agora nenhum envolvido foi preso. A Polícia Civil encontrou indícios da participação de quatro pessoas no estupro, dois por estarem na cena do crime (um deles fez selfie com a menina desacordada) e outros dois por divulgarem as imagens nas redes sociais, o que também é crime. Questionado sobre o motivo de a Polícia Civil ainda não ter pedido a prisão dos quatro, Beltrame afirmou que faltam "detalhes jurídicos" para isso e que vai levar o caso até as "últimas consequências".
"Se isso não foi feito, é porque juridicamente faltam alguns detalhes. O pedido tem que ser muito bem fundamentado. Essa adolescente é vítima e, assim, ela deve ser tratada. Todos [os criminosos] serão identificados e presos, seja quem postou ou quem praticou mesmo o ato. Nós vamos levar isso até as últimas consequências", disse Beltrame.
O secretário de Segurança também confirmou, sem dar detalhes, que a polícia está realizando neste momento uma operação no morro da Barão, em Jacarepaguá, onde a jovem foi violentada no último fim de semana.
Moraes, que viajou hoje ao Rio para tratar especificamente do caso, também disse que a Polícia Federal estará à disposição das autoridades estaduais para contribuir com o esclarecimento do crime.

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