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As expectativas do mercado
financeiro para a disputa eleitoral de outubro à Presidência da República
provocaram nos últimos meses um movimento consistente de valorização das ações
da Petrobras, que atingiram a máxima em quase dois anos. Na terça-feira, o
papel preferencial da petroleira encerrou o pregão a R$ 21,05, maior cotação
desde 14 de setembro de 2012, quando valia R$ 21,06.
Desde o piso do ano, de R$ 11,81,
de 17 de março, o papel subiu quase 72%, já descontando a desvalorização de
ontem, de 3,75%, para R$ 20,26. Juntamente com outras ações de estatais, foi
uma das principais responsáveis pela alta de quase 30% do Ibovespa desde a
mínima de 14 de março. Apesar da forte escalada, o mercado não projeta um recuo
significativo da ação tão cedo. As recomendações para o papel são
majoritariamente de neutralidade, mas também há sugestões de compra entre as
principais corretoras.
Analistas e operadores comentam
que expectativas políticas são o principal motor de curto prazo, mas questões
operacionais não ficam de fora dos cálculos dos especialistas, a julgar por
relatórios recentes. As questões eleitorais farão das cotações da empresa uma
"gangorra", que oscilará ao sabor das intenções de voto de Dilma
Rousseff. Petrobras tem disparado a cada pesquisa que mostra chance de vitória
da oposição.
O governo Dilma é considerado
pelo mercado como muito intervencionista, tanto na economia, quanto nas
políticas da empresa. A contenção dos preços dos combustíveis como forma de
controle inflacionário é uma das principais reclamações dos investidores. (Extraído do Valor Econômico)
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