Milhares de trabalhadores fazem percurso entre Crato e Juazeiro do Norte.
Caminhada religiosa pede melhores condições de trabalho.
A caminhada começou às 4h da manhã, na Igreja de São Francisco, no Crato, em direção à cidade vizinha Juazeiro do Norte. Os trabalhadores fazem o percurso em cerca de quatro horas, com pausas para descanso e reza.
“A caminhada não tem um sentido sindical, mas mobiliza as pessoas a se encontrarem, a estarem juntas. Serve também como referência para o que já pode fazer também em muitos momentos. É uma caminhada ecumênica, mas não tem apenas o sentido religioso e outras experiências sociais”, explica o coordenador da caminhada, padre Emanuel Marcondes Torquato.
A Caminhada da Fraternidade trabalha sempre com o tema da fraternidade, que este ano como tema "Fraternidade e o Tráfico Humano" e o lema "É para a liberdade que Cristo nos libertou".
“É um tema que diz respeito direto ao trabalhador, que trata do tráfico humano. De uma certa forma, fala da realidade das pessoas que saem da sua origem e vão para outros lugares em busca de melhores condições de vida, de trabalho, e lá são exploradas, têm os seus direitos violados”, diz o padre.
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