MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Volta do auxílio-moradia a deputados custará mais de R$ 1 milhão, em GO


Parlamentares reivindicaram pagamento que estava suspenso há 8 meses.
Verba de R$ 2.850 vale até para políticos que têm casa própria em Goiânia.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Os deputados estaduais voltam a receber o auxílio-moradia em Goiás. O benefício havia sido suspenso há oito meses, mas a partir do pagamento de novembro, os parlamentares terão R$ 2.850 a mais debitado na conta, o que deve gerar uma despesa anual de mais de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos.
Todos os deputados terão direito ao benefício, mesmo os que são de Goiânia e possuem residência própria. Mas dos 41 parlamentares, 10 abriram mão do pagamento, segundo a assessoria de imprensa da presidência da Casa.
Multiplicado o valor de cada auxílio por 31, quantidade de deputados que não desistiram do benefício, e ainda por 12 meses, o gasto ao longo de um ano soma R$ 1.060.200.
A verba estava suspensa desde fevereiro deste ano por determinação do presidente da casa, Hélder Valin (PSDB). Na época, o valor era de R$ 2.250. Mas agora ele será mais alto: R$ 2.850.
Valin explica que voltou atrás porque os parlamentares reivindicavam o benefício, pago em outros estados. "Houve uma solicitação da maioria dos deputados e deputadas que voltasse o pagamento do auxílio-moradia. Eu levei a solicitação à procuradoria da Casa e a partir deste mês de novembro o pagamento será retomado", explica.
O presidente da Casa, no entanto, disse que não pretende receber a verba. Além dele, também abriram mão do auxílio: Bruno Peixoto (PMDB), Daniel Vilela (PMDB), Elias Júnior (PMN), Fábio Sousa (PSDB), Francisco Júnior (PSD), Humberto Aidar (PT), Mauro Rubem (PT), Samuel Belchior (PMDB) e Simeyzon Silveira (PSC).
Nas ruas, a população critica a reivindicação dos deputados. "Eu acho um absurdo o cara ter um auxílio-moradia porque ele já ganha bem. E a gente fica aí, pagando para eles morarem bem e fazer tudo do que jeito que eles querem", reclama o arquiteto Sílvio Medeiros.
"Eu acredito que só justifica o que tem família em outro lugar. Aí teria que dar um apoio, algum suporte. Mas, morando aqui, família aqui, eu acho que não justifica não", avalia o vendedor Rosemar da Silva.

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