Família denuncia que município prometeu dar 'total apoio', mas não cumpriu.
Com paralisia cerebral, ela toma remédios de uso contínuo para dores.
"Ela faz uso contínuo dos medicamentos por tempo indeterminado porque ela sente dor. Ela tem problema de gastrite, úlcera, algumas inflamações no esôfago. Se a gente não correr atrás, der um jeito de comprar, ela fica sem", lamenta a mãe.
O benefício que a menina ganha do município é um leite especial. A entrega foi regularizada em março, pois, em janeiro, a doação foi suspensa e a família pediu ajuda para comprar o alimento. A garota precisa consumir 12 latas de leite por mês, sendo que cada uma custa R$ 40.
A menina também ganhou doações de leite do Brasil e de outros países após matéria do G1 e da TV Anhanguera. Internautas fizeram uma campanha por meio de redes sociais para ajudar a família.
O secretário de Saúde de Anápolis, Luiz Carlos Teixeira, afirmou que vai enviar uma equipe para avaliar a paciente e fazer o cadastro dela no município. "Nós temos por critério, através das unidades básicas de saúde, fazer visitas a essas pessoas que necessitam de medicamentos. Dentro desse levantamento, vamos Julia da suas necessidades", afirmou.
A mãe da menina explicou que já tinha tentado fazer o cadastro, mas a equipe da secretaria a informou que não estavam homologando o documento na época. "O médico fez relatório e o pedido médico para montar o processo de tudo que ela precisa. Mas isso nunca aconteceu", afirma Andréia.
Mãe cuida de Julia Gabriele, em Anápolis (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
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