MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

'Viajei menos que o Lula', diz Dilma sobre críticas à pré-campanha


Ela reconheceu, no entanto, que as viagens se tornaram mais constantes.
Presidente concedeu entrevista ao Grupo RBS na manhã desta quarta (6).

Do G1 SC

Dilma Rousseff concedeu entrevista na manhã desta quarta (6) (Foto: Reprodução/RBS TV)Dilma Rousseff concedeu entrevista na manhã
desta quarta (6) (Foto: Reprodução/RBS TV)
A presidente Dilma Rousseff disse que viajou menos que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao se aproximar do seu último ano de mandato, respondendo às críticas sobre uma possível pré-campanha. No entanto, ela reconheceu que as viagens se tornaram mais constantes. Em entrevista para o Grupo RBS na manhã desta quarta-feira (6), Dilma afirmou que as viagens fazem parte do seu ofício.
"É um absurdo esse tipo de colocação. O Lula, em alguns momentos, até viajou mais que eu em seu último ano. Acho que cada vez que se aproxima o final do mandato tem mais coisas para entregar, a viagem fica mais constante. Não vou deixar de viajar. É parte do meu exercício de presidenta", declarou. Ela deve visitar Santa Catarina no próximo dia 19 de novembro.
Sobre críticas ao excesso de ministérios, a presidente respondeu que cada um tem sua especificidade. "Um ministério não é igual a outro. Tanto o Ministério da Igualdade Social, como o das Mulheres, como o dos Direitos Humanos, têm papel de um ministério como o dos Transportes, por exemplo".
"É óbvio que um empresário tem uma sensibilidade para um alguns ministérios, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. É normal que um diplomata olhe o Ministério de Relações Exteriores. Agora, que esses três ministérios, que são sempre colocados como devendo ser extinguidos e ser transformados em secretarias puras e simples, eu discordo. Acho que o status deles de ministério não prejudica", destacou a presidente.
'Situação de hipertrofia'
De acordo com ela, o país ficou sem receber investimentos durante os últimos 30 anos. "Entender porque que no Brasil é difícil fazer investimento é algo que  exige que a gente volte um pouco atrás. O Brasil parou de investir. Então, nos últimos 30 anos, nós tivemos situação de hipertrofia".
"Para se ter uma ideia, quando eu cheguei no Ministério de Minas e Energia, nós tínhamos três engenheiros e 25 motoristas. Não tinham obras. Este ano de 2013, é o primeiro ano no Brasil que o número de formados em engenharia ultrapassa o de advogados. Não existia financiamento de longo prazo e nós que construímos essa condição", concluiu Dilma.

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