MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 3 de novembro de 2013

Veja 5 programas gratuitos para fazer em Istambul, na Turquia


Dividida entre Ásia e Europa, cidade tem cenário que impressiona turistas.
Passeios, mercados tradicionais e visitas a mesquitas e igrejas são opções.

Da Associated Press

Vista de Istambul mostra a Mesquita Azul (à esq.) e a Hagia Sophia (Foto: AP Photo)Vista de Istambul mostra a Mesquita Azul (à esq.) e a Hagia Sophia (Foto: AP Photo)
Uma cidade moderna e vibrante, mas com raízes que remontam a 660 antes de Cristo. Assim é Istambul, antiga sede dos opulentos impérios Bizantino e Otomano.
Dividida entre os lados asiático e europeu pelo Estreito de Bósforo, a metrópole turca oferece ao turistas uma boa dose de história e um cenário que impressiona.
A entrada nos palácios imperais, museus e outros monumentos não é gratuita, mas o bom é que, como garantem os próprios moradores, os passeios mais agradáveis na cidade não custam nada. Confira cinco opções a seguir.
Ao fundo, é possível ver a Torre de Gálata, uma torre medieval de pedra (Foto: AP Photo)Ao fundo, é possível ver a Torre de Gálata
(Foto: AP Photo)
Uma viagem no tempo
Para uma experiência que lembra uma viagem no tempo, faça uma caminhada de cerca de uma hora da Praça Taksim até a Avenida Istiklal e desça até a Ponte de Gálata.
Em Taksim, considerada o centro de entretenimento e negócios da cidade, fica um famoso monumento ao herói nacional turco, Mustafa Kemal Ataturk, e a outros fundadores da república turca moderna.
Cheia de consulados e igrejas, a Avenida Istiklal tem uma vida noturna agitada, com artistas de rua, vendedores ambulantes e música saindo das lojas e dos cafés. Passe pelo Tunel, uma linha de metrô datada de 1875, até Gálata, um dos bairros mais antigos, onde fica a Torre de Gálata, uma torre medieval de pedra. Atravesse a ponte de mesmo nome e aproveite a linda vista.
Banca no Mercado de Especiarias de Istambul, datado do século 17. Também conhecido como Bazar Egípcio, ele tem barracas que oferecem bonitos temperos, frutas secas, nozes, chá de maçã, óleos essenciais e doces.  (Foto: AP Photo)Banca no Mercado de Especiarias (Foto: AP Photo)
Mercado de Especiarias e Grande Bazar
Na Praça Eminonu fica o Mercado de Especiarias, datado do século 17. Também conhecido como Bazar Egípcio, ele tem barracas que oferecem bonitos temperos, frutas secas, nozes, chá de maçã, óleos essenciais e doces. Os donos das lojas, que cumprimentam os clientes em 15 idiomas diferentes, deixam provar as comidas de graça.
Com 20 minutos de caminhada chega-se à Praça Beyazit, onde fica o Grande Bazar, que existe desde o século 15. Considerado Patrimônio Mundial pela Unesco, o mercado consiste em um labirinto de ruas e becos cobertos com cerca de 4.500 lojas que vendem artesanato tradicional, tapetes, artigos de couro e joias.
Ande pelas ruazinhas lotadas e observe os vendedores cortejando e negociando com consumidores. Os visitantes muitas vezes são recebidos com chá, principalmente nas lojas de tapetes. Um aviso: alguns vendedores podem ser excessivamente insistentes.

Interior da Sultanahmet Mosque, também conhecida como Mesquita Azul (Foto: AP Photo)Interior da Sultanahmet Mosque, também
conhecida como Mesquita Azul (Foto: AP Photo)
Mesquitas e museus
Istambul está cheia de monumentos religiosos e a maioria deles, especialmente os cristãos e muçulmanos, são gratuitos. Há muitos para escolher, mas a Mesquita Sultanahmet, mais conhecida como Mesquita Azul, deve entrar em qualquer programação.
Perto dali, a Mesquita Suleymaniye, construída em homenagem ao Sultão Suleyman o Magnífico, é uma das obras-primas do famoso arquiteto otomano Sinan.
Uma joia escondida que não deve ser deixada de lado é a Mesquita Rustem Pasa, do século 16. Localizada na praça Eminonu, perto do Mercado de Especiarias, ela tem lindos azulejos com desenhos florais.
O distrito de Balat abriga várias igrejas cristãs, incluindo a Catedral de São Jorge, que está aberta aos visitantes. Na Avenida Istiklal fica a Igreja de Santo Antônio de Pádua, uma das mais antigas da cidade.
A Ponte do Bósforo divide Istanbul entre os lados europeu e asiático (Foto: AP Photo)A Ponte do Bósforo divide Istanbul entre os
lados europeu e asiático (Foto: AP Photo)
Caminhar pelo Bósforo
O estreito caminho d’água margeado por palácios otomanos e mansões chamadas “yali” conecta o Mar Negro ao Mar de Mármara e divide Istambul entre os lados asiático e europeu. Diversos navios cargueiros e outros barcos navegam todos os dias pelo canal.
A melhor parte para caminhar é do lado europeu, da antiga vila de Ortakoy ao Forte de Rumelihisar, do século 15.
Caminhe pela Ponte do Bósforo para chegar aos distritos de Arnavutkoy e Bebek, onde há bonitas alamedas e caríssimas mansões. O parque de Bebek oferece uma ótima vista do rio e é uma boa parada para um piquenique. Visitantes mais sortudos às vezes conseguem avistar golfinhos pulando na água.
Homem anda em charrete em Buyukada, uma das Ilhas dos Príncipes, em Istambul (Foto: AP Photo)Homem anda em charrete em Buyukada, uma das
Ilhas dos Príncipes (Foto: AP Photo)
Ilhas dos Príncipes
É preciso pegar uma balsa para chegar até lá, mas o preço é baixo (US$ 2, cerca de R$ 4,50) e vale a pena. Localizadas no Mar de Mármara, elas permitem um mergulho no passado multicultural da Turquia.
Inicialmente um lugar de exílio durante a Era Bizantina, as quatro ilhas principais são atualmente retiros de fim de semana para turcos que buscam uma escapada da cidade grande. Com algumas exceções, veículos motorizados não podem ir até as ilhas, e os principais meios de transporte são carruagens puxadas por cavalos e bicicletas.
A maior e mais popular das ilhas é Buyukada, na qual os visitantes podem escalar até o topo da colina para chegar ao Monastério de São Jorge, do século 12. É costume entre os turcos acender uma vela e fazer um desejo.
Burgazada tem uma longa praia para quem se atrever a nadar nas águas geladas do Bósforo.
Já em Heybeliada fica o Monastério da Santíssima Trindade, uma majestosa construção no alto de uma colina que serviu como seminário grego otomano até ser fechada, em 1971.

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