Paula Pitta
A TARDEA única capital no Brasil que tem um percentual superior é Belém (PA), em que 54,48% dos moradores vivem nessas áreas. No Brasil, esse índice é de 6,01%, ou seja, 11.425.644 de brasileiros.
As invasões ocupam 6.078 hectares em Salvador, uma área considerada pequena em comparação ao número de moradores. "Apesar de ter uma área física (de invasões) menor, Salvador tem um padrão de verticalização maior (imóveis com mais de um andar). Então, as pessoas ficam comprimidas nessas áreas", explica Joilson Rodrigues, coordenador do IBGE na Bahia.
Joilson explica que ao contrário de cidades planas, a ocupação irregular em Salvador acontece ao lado de regiões consideradas nobres. "A população mais pobre se instalou em lugares próximos do trabalho em terrenos com aclive/declive que não eram interessantes para quem tem poder aquisitivo. Mas essa população carente se submete a viver em construções precárias e sem acesso à infraestrutura para ficar perto do trabalho, criando bolsões de pobreza próximos de áreas nobres", afirma ele.
A região com maior número de habitantes vivendo em invasão na capital baiana é Valéria (21.264 mil), seguida de Nova Sussuarana (20.337 mil), Nova Constituinte (20.302 mil), Fazenda Grande do Retiro (20.254 mil), Bairro da Paz (20.231 mil) e Beiru/Tancredo Neves (18.874 mil).
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