PÃO E CIRCO MACABROS

“A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam”Gen Marco Antonio Felicio da Silva                                                                          Atual candidato à Presidência do Clube Militar                                                                                CHAPA TRADIÇÃO, COESÃO e AÇÃO A política do pão e circo surgiu na Roma antiga na qual a escravidão, nas áreas rurais, criou uma massa de lavradores desempregados. Estes, miseráveis e famintos, deslocavam-se para os centros urbanos, criando graves problemas sociais, possíveis fontes de revoltas. O Imperador, para atenuar a insatisfação dessa população carente, evitando a ameaça ao seu poder, lançou mão da política “panem et circenses”, isto é, a política do “Pão e Circo”. Nos grandes estádios, como o Coliseu, diversão e distração para os desempregados e miseráveis, quase diariamente, com as lutas dos gladiadores, produzindo sangue e morte e, ao mesmo tempo, o esquecimento dos problemas e das condições sub-humanas em que viviam os assistentes. Para complementar a anestesia das insatisfações, que poderiam levar às revoltas, havia a distribuição de alimentos como trigo e pão. Hoje em dia, em nosso País, nas áreas rurais e nas periferias das médias e grandes cidades, encontramos massa populacional, mão de obra não qualificada, com dificuldades de acesso às necessidades básicas, principalmente à saúde e à educação, em meio a drogas e a criminalidade, gerando problemas sociais, diversos e variados, que se multiplicam no dia a dia. Esse é o caldo de cultura do qual se aproveita o PT. Utilizando-se de políticas populistas, entre elas, uma similar à mesma política romana do “Pão e Circo”, demagogicamente, distribui comida e dinheiro, através de bolsas de nomes variados, sem adequada fiscalização de contrapartida eficaz, uma porta para a qualificação e emprego respectivo. Complementando a política do “Pão e Circo”, ressalte-se que, além das bolsas e de outras políticas populistas, para deleite da população carente e esquecimento de suas agruras, temos o futebol, com os seus estádios, o carnaval com os sambódromos e a cachaça sem restrições. Assim, o PT incentiva a indolência e a manutenção na ignorância de milhões de brasileiros, fonte da qual jorram os movimentos sociais e a numerosa militância política. São esses que enchem os currais eleitorais e permitem, ao partido, a manutenção do governo via eleitoral bem como a manipulação política dos mesmos na direção de interesses, os mais denigrentes. Dentro do quadro acima descrito, por ordem da Presidente, sua fiel Secretária de DH, a colérica e sectária Maria do Rosário, que deveria estar cuidando dos direitos da população carente ao acesso à saúde, dos doentes mentais e presidiários em situação inumana, da prostituição infantil, do tráfico de mulheres e de outros vários males que assolam milhões de pessoas no País, traduzindo visão retrógada, organiza o cerimonial do traslado dos restos mortais do incapaz e anárquico Jango, deposto em 64, por colocar o País em risco de se tornar uma grande Cuba. Quase 50 anos passados, o desiderato é mostrar que Jango morreu envenenado, enquanto monitorado, perseguido e impedido de voltar ao Brasil, pelos militares. No entretanto, qualquer linha de investigação mais séria, levando em conta antecedentes conhecidos, não deixaria de lado a hipótese mais provável de ter sido envenenado por alguém próximo a ele. Para a exumação, da qual participará um perito cubano, os restos mortais serão levados para Brasília. Será montada cerimônia, apoiada na política governamental do “Pão e Circo”, ornada por afronta e retaliação explícitas, regadas por revanchismo aos militares, partícipes obrigatórios de uma guarda de honra que desonra. Será um espetáculo, segundo Maria do Rosário, “com muito povo na rua”. “Mas para isso, precisamos da articulação dos partidos e das entidades sociais para garantir que o ato seja um acontecimento”. Significa levar para as ruas os movimentos sociais e os contemplados com o “Bolsa Família” e outras bolsas, alimentados com lanches, além de bonificações em dinheiro, transformando algo macabro em acontecimento político e social, satisfazendo a interesse denigrente. Para o recebimento dos restos mortais, na Base Aérea de Brasília, estarão presentes, Sarney, Collor e Lula, em homenagem a Jango, isto é, homenagem à incapacidade, à corrupção e ao atraso o que não deixa de ser uma homenagem, também, aos convocados que homenageam e ao atual governo.