GloboEsporte.com visitou locais onde os três equipamentos deveriam estar sendo construídos. Mas encontrou só obras inacabadas e sem operários
Previsão de entrega defasada e obras que se arrastam, quando não estão
paradas. Quem passa pelos três futuros banheiros-bola de Fortaleza, que
deviam deixar a Capital cearense em clima de Copa do Mundo, encontra
apenas obras inacabadas. O que está com formato mais semelhante ao
previsto está localizado no Aterrinho da Praia de Iracema, local de
passagem de muitos turistas na cidade. Em entrevista ao
GloboEsporte.com/ce, em setembro deste ano, Fábio Vasconcelos,
diretor-executivo da FMF International, empresa reponsável pela
instalação e administração dos banheiros-bola, afirmou que até o fim
daquele mês o equipamento estaria pronto. No entanto, não é o que se vê.
Nos três locais visitados, os banheiros-bola se encontram cercados por tapumes, sem placas indicativas das obras e sem operários trabalhando. Em duas delas, há material de construção no entorno.
A previsão inicial de entrega de dois deles era até o início da Copa das Confederações. Mas o prazo não foi cumprido e as obras prosseguiram. Depois, Prefeitura e empresa responsável deram novo prazo: um ficaria pronto em setembro e os outros dois no início de novembro.
A Secretaria Executiva Regional (SER) II, que gere a região de Fortaleza onde deveriam se encontrar os três banheiros, a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopafor) e a FMF International acertaram a obra, ainda em 17 de abril deste ano, segundo Diário Oficial do Município, publicado em 2 de maio.
No documento, um Termo de Uso de Bem Público, foi concedido a empresa Dream Space Developer, cuja representante em Fortaleza é a FMF Comércio Representação Importação e Exportação Ltda, o direito de utilização das áreas para a instalação de 'sanitários públicos sustentáveis pré-moldados', que seriam demolidos após a Copa do Mundo de 2014.
Toda a implantação, manutenção, segurança, operação ou qualquer outro custo referente ao projeto seria de responsabilidade da empresa, não havendo ônus à Prefeitura de Fortaleza. A previsão inicial era de que 20 banheiros-bola fossem construídos pela cidade. E o funcionamento dos primeiros já seria para a Copa das Confederações, primeiro prazo dado e descumprido.
Sem respostas
O GloboEsporte.com/ce tentou conversar com o diretor-executivo da FMF International, Fábio Vasconcelos, sem sucesso. Durante os dois dias em que a matéria foi produzida, o telefone dele esteve desligado. Procurada, a Secopafor informou que as demandas foram destinadas à Regional II. A assessoria da Secretaria, por sua vez, pediu para que as dúvidas fossem enviadas por email. Mas ressaltou que a resposta só seria após conversa com o gestor pasta. Até o fechamento desta matéria, o GloboEsporte.com/ce não obteve nenhuma resposta sobre o motivo pelo qual os banheiros-bola não foram concluídos ou porquê as obras estão paradas.
Quando prontos
A promessa é de que, quando ficarem prontos, os banheiros tenham fraldários, piso tátil para o acesso de pessoas com deficiência visual e apoios para pessoas com mobilidade reduzida, além de funcionamento de água e iluminação de maneira sustentável.
Estrutura de banheiro-bola no Aterrinho da Praia de Iracema: obra inacabada (Foto: Roberto Leite)
Os outros dois, que estão sendo construídos e já passaram de suas
previsões de entrega, estão localizados nas praças do Colégio Militar e
do Mercado Joaquim Távora. A previsão era de que ficassem prontos agora
no início de novembro. No entanto, escondidos por tapumes e sem placas
de identificação, os banheiros-bola ainda não tomaram forma alguma e são
uma incógnita para os fortalezenses.Nos três locais visitados, os banheiros-bola se encontram cercados por tapumes, sem placas indicativas das obras e sem operários trabalhando. Em duas delas, há material de construção no entorno.
A previsão inicial de entrega de dois deles era até o início da Copa das Confederações. Mas o prazo não foi cumprido e as obras prosseguiram. Depois, Prefeitura e empresa responsável deram novo prazo: um ficaria pronto em setembro e os outros dois no início de novembro.
Banheiro-bola do Mercado Joaquim Távora tem
material de construção ao redor, mas nenhum
operário trabalhando (Foto: Roberto Leite)
Acordo para obramaterial de construção ao redor, mas nenhum
operário trabalhando (Foto: Roberto Leite)
A Secretaria Executiva Regional (SER) II, que gere a região de Fortaleza onde deveriam se encontrar os três banheiros, a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopafor) e a FMF International acertaram a obra, ainda em 17 de abril deste ano, segundo Diário Oficial do Município, publicado em 2 de maio.
No documento, um Termo de Uso de Bem Público, foi concedido a empresa Dream Space Developer, cuja representante em Fortaleza é a FMF Comércio Representação Importação e Exportação Ltda, o direito de utilização das áreas para a instalação de 'sanitários públicos sustentáveis pré-moldados', que seriam demolidos após a Copa do Mundo de 2014.
Toda a implantação, manutenção, segurança, operação ou qualquer outro custo referente ao projeto seria de responsabilidade da empresa, não havendo ônus à Prefeitura de Fortaleza. A previsão inicial era de que 20 banheiros-bola fossem construídos pela cidade. E o funcionamento dos primeiros já seria para a Copa das Confederações, primeiro prazo dado e descumprido.
O GloboEsporte.com/ce tentou conversar com o diretor-executivo da FMF International, Fábio Vasconcelos, sem sucesso. Durante os dois dias em que a matéria foi produzida, o telefone dele esteve desligado. Procurada, a Secopafor informou que as demandas foram destinadas à Regional II. A assessoria da Secretaria, por sua vez, pediu para que as dúvidas fossem enviadas por email. Mas ressaltou que a resposta só seria após conversa com o gestor pasta. Até o fechamento desta matéria, o GloboEsporte.com/ce não obteve nenhuma resposta sobre o motivo pelo qual os banheiros-bola não foram concluídos ou porquê as obras estão paradas.
Quando prontos
A promessa é de que, quando ficarem prontos, os banheiros tenham fraldários, piso tátil para o acesso de pessoas com deficiência visual e apoios para pessoas com mobilidade reduzida, além de funcionamento de água e iluminação de maneira sustentável.
Banheiro-bola na Praça do Colégio Militar é o que tem estrutura menos desenvolvida (Foto: Roberto Leite)
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