Vilela se reuniu na noite desta quinta-feira com representantes da classe.
Uma nova reunião ficou marcada para o dia 26 de novembro, às 15h.
Representantes de movimentos rurais em Alagoas
reuniram-se, na noite desta quinta-feira (7), com o governador do
estado, Teotônio Vilela Filho, para discutir a situação de quatro áreas
onde atualmente famílias acampadas vivem sob forte ameaça de despejo. De
acordo com o coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Carlos
Lima, o gestor estadual pediu um prazo para tentar viabilizar
reivindicações da categoria. A próxima reunião com ficou marcada para o
dia 26, às 15h.
“Havia um acordo entre o governo estadual e o governo federal para que
essas terras fossem compradas por meio de um convênio, mas, com a
mudança do ministro do Desenvolvimento Agrário, essa possibilidade de
negociação foi cancelada pela presidente Dilma Rousseff. Então as
famílias estão correndo o risco de serem obrigadas a sair desses locais,
sendo que todo mundo já planta lá, já tem energia elétrica, ou seja, já
construíram suas moradias”, disse.
O coordenador disse que o Teotônio Vilela foi receptivo e prometeu se empenhar na resolução da situação das terras. “O governador disse que vai entrar em contato com o governo federal para tentar viabilizar a compra dessas áreas e também que vai tentar junto à justiça uma autorização para que as famílias fiquem nas terras. Na próxima reunião, ele vai colocar a situação para nós”, expôs.
Trabalhadores rurais marcharam por avenidas de Maceió durante todo o dia. (Foto: Jonathan Lins/G1)
Segundo Lima, muitas famílias integrantes da CPT, do Movimento
Libertação dos Sem Terra (MLST), Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e
Luta Pela Terra (MLT) vivem há mais de dez anos nas fazendas Bota Velha,
Cavaleiro e Sede, na cidade de Murici, e na Fazenda São Sebastião, em Atalaia, mas o prazo dado pela justiça para permanecerem nas regiões expirou em agosto.O coordenador disse que o Teotônio Vilela foi receptivo e prometeu se empenhar na resolução da situação das terras. “O governador disse que vai entrar em contato com o governo federal para tentar viabilizar a compra dessas áreas e também que vai tentar junto à justiça uma autorização para que as famílias fiquem nas terras. Na próxima reunião, ele vai colocar a situação para nós”, expôs.
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