MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Governo pede prazo para atender pedidos de movimentos rurais em AL

Vilela se reuniu na noite desta quinta-feira com representantes da classe.
Uma nova reunião ficou marcada para o dia 26 de novembro, às 15h.

Rivângela Gomes Do G1 AL

Representantes de movimentos  rurais em Alagoas reuniram-se, na noite desta quinta-feira (7), com o governador do estado, Teotônio Vilela Filho, para discutir a situação de quatro áreas onde atualmente famílias acampadas vivem sob forte ameaça de despejo. De acordo com o coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Carlos Lima, o gestor estadual pediu um prazo para tentar viabilizar reivindicações da categoria. A próxima reunião com ficou marcada para o dia 26, às 15h.
Trabalhadores rurais em marcha por avenidas de Maceió (Foto: Jonathan Lins/G1)Trabalhadores rurais marcharam por avenidas de Maceió durante todo o dia. (Foto: Jonathan Lins/G1)
Segundo Lima, muitas famílias integrantes da CPT, do Movimento Libertação dos Sem Terra (MLST), Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Luta Pela Terra (MLT) vivem há mais de dez anos nas fazendas Bota Velha, Cavaleiro e Sede, na cidade de Murici, e na Fazenda São Sebastião, em Atalaia, mas o prazo dado pela justiça para permanecerem nas regiões expirou em agosto.

“Havia um acordo entre o governo estadual e o governo federal para que essas terras fossem compradas por meio de um convênio, mas, com a mudança do ministro do Desenvolvimento Agrário, essa possibilidade de negociação foi cancelada pela presidente Dilma Rousseff. Então as famílias estão correndo o risco de serem obrigadas a sair desses locais, sendo que todo mundo já planta lá, já tem energia elétrica, ou seja, já construíram suas moradias”, disse.

O coordenador disse que o Teotônio Vilela foi receptivo e prometeu se empenhar na resolução da situação das terras. “O governador disse que vai entrar em contato com o governo federal para tentar viabilizar a compra dessas áreas e também que vai tentar junto à justiça uma autorização para que as famílias fiquem nas terras. Na próxima reunião, ele vai colocar a situação para nós”, expôs.

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